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Pietro Fittipaldi quer futuro no DTM, não volta à IndyCar

Depois de participar da categoria norte-americana de monopostos em 2018, brasileiro descarta retorno

Pietro Fittipaldi, Audi Sport Team WRT, Audi RS 5 DTM

Neto de Emerson Fittipaldi e piloto de testes da Haas na Fórmula 1, o brasileiro Pietro Fittipaldi disse que seu futuro a curto prazo está na continuidade de sua passagem pelo DTM, e não em uma volta à IndyCar.

Pietro foi uma adição de última hora à temporada 2019 do DTM, após participar da Super Fórmula, do Campeonato Mundial de Endurance (WEC) e de algumas etapas da Indy ao longo do ano passado.

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Embora a F1 continue sendo o "sonho" de Fittipaldi a longo prazo, ele diz que sua prioridade imediata é assegurar seu futuro no DTM. "Eu gostaria de continuar no próximo ano", disse o brasileiro ao Motorsport.com.

Fittipaldi também sugeriu que seu trabalho no DTM pode contribuir para uma eventual ida à F1: "Acho que sim. Com certeza, se você está ganhando aqui, pode estar ganhando em qualquer lugar”.

A temporada parcial de Fittipaldi na IndyCar no ano passado foi interrompida pelo seu pesado acidente no WEC ao volante do BR Engineering BR1 da DragonSpeed ​​em Spa-Francorchamps, na Bélgica.

Uma vez recuperado, o brasileiro registrou seu melhor resultado em Portland, onde terminou na nona posição, mas perdeu sua vaga na Dale Coyne Racing para Santino Ferrucci na temporada 2019.

Fittipaldi confirmou que não pensa em voltar à categoria de monopostos norte-americanos: "Sem chance de voltar à IndyCar no momento. Você ainda precisa de uma quantia grande de patrocínio para correr na Indy, é muito difícil. Estou feliz por ter o patrocinador que tenho desde que me mudei para a Europa, mas na Indy é difícil”.

No DTM, Fittipaldi atualmente ocupa o 16º lugar da tabela de classificação. Seu melhor resultado foi um quinto lugar em Misano, onde correu pela Audi Sport Team Rosberg no lugar do indisposto Jamie Green. O neto de Emerson, porém, é piloto da Audi Sport Team WRT.

O brasileiro avaliou sua temporada até o momento: "Tem sido de muito progresso desde o início do ano. Tivemos corridas entre os cinco primeiros e mostramos velocidade. Foi bom, mas estou frustrado porque sei o que podemos fazer e ainda não mostramos 100 por cento”.

GALERIA - Fittipaldi, Herta, Andretti e cia: relembre clãs da IndyCar

Christian Fittipaldi e Emerson Fittipaldi
Os Fittipaldi são um exemplo de sucesso em diversas áreas do automobilismo mundial. Hoje representada pelos irmãos Pietro e Enzo, a família teve em Emerson seu primeiro grande campeão
Emerson Fittipaldi
A bordo da Lotus, o 'Rato' conquistou seu primeiro título da F1 em 1972, com direito a narração de seu pai, o radialista Wilson Fittipaldi, o Barão. O bi veio em 1974, com a McLaren. Nos Estados Unidos, conquistou o título da Indy em 1989, mesmo ano em que venceu as 500 Milhas pela primeira vez. Em 1993, veio o bi da Indy 500
Christian Fittipaldi
Sobrinho de Emerson e filho de Wilsinho, que também correu na F1, Christian passou pelas duas categorias. Na Indy, seu resultado de maior destaque foi o segundo lugar na Indy 500 de 1995, vencida por Jacques Villeneuve. Além disso, Christian venceu 2 corridas na categoria e subiu em 20 pódios, além de ter feito uma pole
Colton e Bryan Herta
Caso mais recente de diferentes gerações de uma mesma família na IndyCar. O pai teve resultados consistentes, mas o filho tem tudo para superar as marcas de Bryan
Bryan Herta
Contando as épocas de CART, Champ Car e Indy, Bryan soma 10 pole positions e 4 vitórias. Ele foi oitavo em três temporadas. O patriarca é mais famoso por chefiar equipe própria que levou Dan Wheldon à vitória nas 500 Milhas de Indianápolis em 2011. Herta também fez parceria com Michael Andretti no time que deu a Alexander Rossi o triunfo da Indy 500 de 2016
Colton Herta
Em sua primeira temporada completa, o filho já quebrou os recordes de vencedor mais jovem e pole mais novo. Tudo isso com 19 anos. O futuro é mais do que promissor para Colton
Marco, Michael e Mario Andretti
O 'clã' Andretti é um dos mais famosos do automobilismo mundial. As gerações mais antigas estão diretamente envolvidas no meio até hoje
Mario Andretti
Tudo por causa de Mario Andretti, uma verdadeira lenda do esporte a motor. O norte-americano de origem italiana ganhou a Indy 500 em 1969, foi campeão da Fórmula 1 em 1978 e retornou aos Estados Unidos para conquistar a temporada 1984
Michael Andretti
Michael também teve uma carreira de sucesso, embora tenha fracassado em sua passagem na Fórmula 1 como companheiro de Ayrton Senna na McLaren em 1993. O norte-americano foi campeão da Indy em 1991 e venceu 42 corridas na categoria, com 32 poles
Marco Andretti
Filho de Michael, Marco ainda não repetiu as glórias das gerações anteriores, mas tem sólida carreira na Indy. O piloto tem 20 pódios, 5 poles e duas vitórias. Com 32 anos, ainda tem tempo para conquistas com a equipe da família
Bobby Rahal e Graham Rahal
Outro clã norte-americano de sucesso, os Rahal têm no patriarca um exemplo de sucesso
Bobby Rahal
Ele é tricampeão da Indy (1986, 1987 e 1992) e venceu uma edição das 500 Milhas de Indianápolis, em 1986. Além disso, já trabalhou na parte administrativa da Jaguar na F1 e é um dos sócios da equipe pela qual seu filho corre, a Rahal Letterman Lanigan (RLL)
Graham Rahal
Graham já tem 24 pódios, 6 vitórias e 3 poles na Indy. Com 30 anos, o filho de Bobby ainda tem bastante tempo para chegar às conquistas
Al Unser, Jr., Al Unser III, Bobby Unser e Al Unser, Sr.
O clã Unser é o maior vencedor da história das 500 Milhas. Com três diferentes campeões de duas gerações, a família conquistou nove triunfos na Indy 500
Bobby Unser
O representante mais velho do clã é Bobby, que venceu as 500 Milhas três vezes (1968, 1975 e 1981). Ele também chegou a disputar uma corrida na F1, com a BRM, em 1968
Al Unser
Ao lado de Rick Mears e AJ Foyt, Al é um dos maiores vencedores de toda a história das 500 Milhas, com quatro conquistas (1970, 1971, 1978 e 1987)
Al Unser Jr
Filho de Al e sobrinho de Bobby, 'Junior' venceu as 500 Milhas duas vezes, em 1992 e 1994. Neste último ano, conquistou o título da Indy, assim como em 1990
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