Alpine confirma saída de Brivio, em mais uma baixa para a equipe na F1
Além das baixas de Marcin Budkowski, Otmar Szafnauer, Laurent Rossi e agora Davide, time também perdeu Alan Permane e Pat Fry entre fim de 2021 e de 2023
Após a temporada 2023 da Fórmula 1, a equipe Alpine confirmou nesta terça-feira que o italiano Davide Brivio não continuará no time francês para o campeonato de 2024 da elite global do esporte a motor.
Ex-chefe da Suzuki na MotoGP, da qual foi campeão em 2020 com o piloto espanhol Joan Mir, Brivio se juntou à Alpine no início de 2021 como diretor de corridas na F1. Após ano conturbado em meio ao 'excesso de comandantes' da escuderia francesa -- além de Davide, compunham um 'triunvirato' ao lado do italiano o diretor-executivo Marcin Budkowski, da Polônia, e o CEO Laurent Rossi, da França --, Brivio passou a liderar o programa de jovens pilotos em 2022.
Em meio a tudo isso, a Alpine contratou o romeno-americano Otmar Szafnauer junto à Aston Martin para recriar formalmente o papel de chefe de equipe de 2022 em diante, com Budkowski deixando o grupo, que seguiu com Rossi como CEO -- até a saída de Laurent em julho de 2023.
Semanas antes, o próprio cartola francês havia demitido Szafnauer em meio a uma grande crise na organização francesa, agora interinamente comandada por Bruno Famin, ex-chefe de motores da Alpine.
De todo modo, o contrato de Brivio com a Alpine iria até o fim de 2024, mas as partes concordaram mutuamente em encerrar o vínculo no fim de 2023. O 'divórcio' vem dias depois de reportagem da Speedweek dar conta de que Davide poderia voltar à MotoGP para chefiar a Honda.
O Motorsport.com, porém, apurou que Brivio não recebeu uma oferta da montadora japonesa para substituir Alberto Puig. Davide se despediu da Alpine: "Gostaria de agradecer pela oportunidade de experimentar a F1, que era meu desejo, e também pela chance de passar um pouco da minha experiência para os jovens na Alpine Academy. Desejo à equipe e à Academia o melhor para o futuro e tenho certeza de que veremos muitos jovens pilotos alcançarem feitos fantásticos em suas carreiras".
"Desempenhar um pequeno papel em parte desse sucesso certamente será algo que valorizarei. Sou grato à Alpine por acomodar meu desejo de buscar outras oportunidades que possam surgir (e espero que surjam) no futuro."
Foto de: Alpine
Pierre Gasly, Alpine A523
Além das baixas de Budkowski, Szafnauer, Rossi (este formalmente substituído por Philippe Krief no cargo de CEO) e agora Brivio, a Alpine também perdeu Alan Permane, seu diretor esportivo de longa data, enquanto o diretor técnico Pat Fry se transferiu para a Williams.
No âmbito da academia de pilotos, a Alpine confirmou que Julian Rouse continuará a supervisionar o programa de jovens talentos. Até o momento, não está claro qual será o próximo passo da carreira de Brivio.
Antes de comandar a Suzuki a partir de 2013, Brivio atuou como gerente de equipe na Yamaha de 2004 a 2010. Brivio foi fundamental na contratação de Valentino Rossi, da Honda para a Yamaha, em 2004, o que resultou em quatro títulos mundiais para a marca em 2004, 2005, 2008 e 2009.
A chegada de Rossi também acabou com a seca de títulos de 12 anos da Yamaha e a fez voltar a vencer corridas em 2004, depois de ter ficado sem uma única vitória em 2003 -- algo que não aconteceria novamente até este ano de 2023, em que Fabio Quartararo sofreu com a moto.
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