Recomendado para você

Moto2: Rival de Diogo Moreira, González reclama: "Espanhol precisa ser melhor"

Moto2: Rival de Diogo Moreira, González reclama: "Espanhol precisa ser melhor"

Moto2
Moto2
Mandalika
Moto2: Rival de Diogo Moreira, González reclama: "Espanhol precisa ser melhor"
NASCAR anuncia aumento de potência dos carros em algumas corridas da Cup em 2026

NASCAR anuncia aumento de potência dos carros em algumas corridas da Cup em 2026

NASCAR Cup
NASCAR Cup
NASCAR anuncia aumento de potência dos carros em algumas corridas da Cup em 2026
F1: Ferrari teria interesse em Bortoleto para 2027, diz jornal suíço

F1: Ferrari teria interesse em Bortoleto para 2027, diz jornal suíço

Fórmula 1
Fórmula 1
GP de Singapura
F1: Ferrari teria interesse em Bortoleto para 2027, diz jornal suíço
Pedro Clerot destaca bom início com Rodin nos testes da F3

Pedro Clerot destaca bom início com Rodin nos testes da F3

F3
F3
Pedro Clerot destaca bom início com Rodin nos testes da F3
Gabriel Gomez corre pelo título da F4 Italiana em Misano

Gabriel Gomez corre pelo título da F4 Italiana em Misano

Fórmula 4
Fórmula 4
Gabriel Gomez corre pelo título da F4 Italiana em Misano
F1 - Button critica reação de Piastri no GP de Singapura: "Tensão desnecessária"

F1 - Button critica reação de Piastri no GP de Singapura: "Tensão desnecessária"

Fórmula 1
Fórmula 1
GP de Singapura
F1 - Button critica reação de Piastri no GP de Singapura: "Tensão desnecessária"
F1: Marko volta a elogiar Hadjar e faz comparação com Verstappen

F1: Marko volta a elogiar Hadjar e faz comparação com Verstappen

Fórmula 1
Fórmula 1
GP de Singapura
F1: Marko volta a elogiar Hadjar e faz comparação com Verstappen
Motorsport.com transmite NASCAR Cup e Xfinity em Las Vegas: veja horários e como assistir

Motorsport.com transmite NASCAR Cup e Xfinity em Las Vegas: veja horários e como assistir

NASCAR Cup
NASCAR Cup
Las Vegas II
Motorsport.com transmite NASCAR Cup e Xfinity em Las Vegas: veja horários e como assistir

ANÁLISE: Como a vestimenta e o novo regulamento salvaram Grosjean no Bahrein

Uma mudança no regulamento para esta temporada tornou todo o vestuário de um piloto de F1 mais seguro

Romain Grosjean, Haas F1, emerges from flames after a horrific accident on the opening lap of the Bahrain Grand Prix. Marshals extinguish the fire

A escapada quase ilesa de Romain Grosjean de seu grave acidente no GP do Bahrein de Fórmula 1 resultou muito foco em torno do papel do halo e das estruturas de choque que o salvaram. Mas um outro aspecto foi crucial para que ele ficasse 29 segundos em meio ao fogo e saísse apenas com queimaduras nas mãos.

Sua vestimenta a prova de fogo, formada por macacão, roupas de baixo, meias, balaclava e luvas fizeram exatamente o que era exigido delas: protegê-lo das chamas.

Leia também:

O sucesso é um testamento à FIA, por introduzir novos padrões de segurança nas vestimentas dos pilotos em 2020, além do trabalho extra que a Alpinestars, fornecedora das roupas de Grosjean, teve para atingir esses padrões.

Novo regulamento

É bastante conhecido que a vestimenta dos pilotos da F1 precisa ser a prova de fogo, e passa por testes envolvendo chamas diretas e transferência de calor.

Porém, para 2020, um novo padrão para todas as roupas entrou em vigor na F1, aumentando a proteção em cerca de 20% para diversos itens e garantindo que todos eles, incluindo roupas de baixo e meias passassem por testes.

Esse novo regulamento, conhecido como 8856-2018, foi introduzido há dois anos e entrou em vigor nesta temporada para F1, F-E, WRC e WEC.

Os requerimentos do teste de fogo anterior segue o mesmo, com os materiais sendo submetidos a chamas de 700ºC por 10 segundos. Após esse período, a chama é retirada e o material não pode queimar por mais do que dois segundos, além de não poder ter nenhum tipo de derretimento ou buracos.

O que foi intensificado é o teste de transferência de calor, que mede como que o calor entra pelo material.

A máquina utilizada um termopar, colocado em contato com a camada mais interna da roupa para medir o tempo necessário para um aumento de 24ºC a partir do ponto inicial. Ele usa um calor de 1000ºC para simular um incêndio.

A partir de 2020, os macacões são obrigados a resistir pelo menos 12 segundos, sendo que a regra anterior determinava 10. Sapatilhas e luvas devem resistir 11 segundos, com a exceção das palmas das mãos e dos pés, caindo para oito segundos.

Roupas de baixo, balaclavas e meias também foram incluídas nesses testes pela primeira vez, e devem ter um período mínimo de cinco segundos.

A Alpinestars sempre se orgulhou por uma busca incessante para ir além do que lhe é exigido, então a roupa de Grosjean excedeu os tempos mínimos determinados pelo regulamento

No ano passado, a empresa completou uma nova linha de itens que estavam homologados dentro do regulamento de 2020, com alguns itens tendo uma durabilidade três vezes maior do que o requerido.

"Sempre tentamos ir além do que é determinado", disse Christopher Hillard. "E, neste caso, funcionou bem, porque quando você faz os cálculos, Romain foi exposto ao fogo por mais do que o mínimo exigido".

"Para tudo há um limite no que pode ser feito e, felizmente, não temos muitos casos como esse, com quebras da células de combustível e incêndios. Mas, quando temos, fazemos de tudo para aprender ao máximo e tentar evoluir nossos produtos".

Medical delegates assist Romain Grosjean, Haas F1, after a huge crash on the opening lap

Medical delegates assist Romain Grosjean, Haas F1, after a huge crash on the opening lap

Photo by: Andy Hone / Motorsport Images

As luvas

As principais lesões de Grosjean foram queimaduras nas mãos, precisando ser tratadas no hospital. Hillard disse que as lesões à essa área não são uma grande surpresa, porque, depois da área da face exposta pela viseira, as mãos são a parte mais exposta do corpo de um piloto.

"As mãos são protegidas por apenas uma camada de material a prova de chamas, porque não se utiliza nada por baixo. Não é como a sapatilha que Romain perdeu, porque ele ainda estava protegido por uma meia".

"Por mais que essas queimaduras sejam uma infelicidade, e queremos fazer de tudo para solucionar isso no futuro, as mãos são uma área em que você depende da sensibilidade na hora da condução, então é uma situação complicada".

"É algo que vamos lidar a partir das informações recebidas. Mas, ao mesmo tempo, acho que é algo lógico, já que era a área de seu corpo que estava mais exposta".

A sapatilha perdida

As fotos da saída de Grosjean de dentro do carro mostram que ele estava sem a sapatilha esquerda. Os primeiros indicativos apontam que ela ficou presa em alguma coisa dentro do cockpit, potencialmente o pedal de freios, e ficou lá no momento em que Grosjean saiu.

Enquanto parece incomum ter uma sapatilha saindo, parte da análise que precisa ser feita é se o fato dela ter ficado para trás ajudou Grosjean a sair com mais facilidade do carro. Caso contrário, poderia ter deixado ele preso no carro.

Alguns pilotos, como Grosjean, preferem que a sapatilha seja de velcro, enquanto outros preferem os cadarços.

"Temos sapatilhas para todos os gostos dos pilotos, de cadarços ao velcro. Nesse quesito, o foco é tentar economizar em termos de peso e cada produto cumpre os requerimentos mínimos. Mas tudo depende da escolha do piloto e como ele prefere utilizá-la".

O que vem a seguir

O macacão e demais itens que Grosjean usou no acidente serão enviados para a sede da Alpinestars na Itália para análises no laboratório da empresa.

Os cientistas da companhia esperam ter uma compreensão melhor do impacto que a vestimenta passou, em termos de calor e chama direta, e ver se é possível tirar conclusões para melhorias no futuro.

"Sei que a Haas estará trabalhando ao nosso lado, dando todos os detalhes que precisamos. Esse é um caso para aprendermos o máximo possível, olhando para a integridade do equipamento".

"Estamos também em contato com Romain, que nos deu suas impressões e vamos analisá-la também. Agora, estamos esperando pela chegada das roupas para iniciar a nossa investigação".

"Nesses casos, o mais importante é o feedback de Romain, com ele falando qual foi a sensação no momento. E ele está trabalhando conosco. O objetivo principal é tornar o material ainda melhor".

Mas, no final, a Alpinestars afirma que tem orgulho por saber que seus esforços para tornar o equipamento o mais seguro possível foram confirmados no Bahrein: "Quando algo extremo como esse acontece, a segurança é o mais importante. Temos bons relacionamentos com nossos atletas e as pessoas que trabalham conosco".

"Temos muito orgulho de nossos produtos. E entendemos, porque sabemos que o que produzimos, precisam entregar os resultados necessários para eles. E estamos confiantes disso, mas é sempre um alívio ver isso sendo provado em uma situação como essa".

 

Nova parceria com ThePlayer.com, a melhor opção para apostas e diversão no Brasil

Registre-se gratuitamente no ThePlayer.com e acompanhe tudo sobre Fórmula 1 e outros esportes! Você confere o melhor conteúdo sobre o mundo das apostas e fica por dentro das dicas que vão te render muita diversão e também promoções exclusivas. Venha com a gente!

Imagens revelam detalhes de como Grosjean sobreviveu à batida e o Covid de Lewis

PODCAST: O 'milagre' Grosjean e o que Pietro Fittipaldi pode fazer em sua estreia na F1

 

Artigo anterior Moral de Bottas e o vice de 2020: o que está em jogo no GP de Sakhir de F1
Próximo artigo Vettel e Leclerc afirmam que incidente no Bahrein ficou no passado

Principais comentários

Cadastre-se gratuitamente

  • Tenha acesso rápido aos seus artigos favoritos

  • Gerencie alertas sobre as últimas notícias e pilotos favoritos

  • Faça sua voz ser ouvida com comentários em nossos artigos.

Edição

Brasil Brasil
Filtros