F1: Abandonos de Leclerc em Baku e Sainz na Áustria podem ter origens similares, diz Ferrari
No caso do Azerbaijão, abandono de Leclerc foi atribuído a falhas no turbo e MGU-H
A Ferrari saiu do Red Bull Ring feliz, mas preocupada, devido à vitória de Charles Leclerc e o abandono dramático de Carlos Sainz no GP da Áustria de Fórmula 1. E em meio a dúvidas sobre a confiabilidade do motor italiano, o chefe da equipe, Mattia Binotto, deixou no ar a chance do problema do espanhol ter sido o mesmo que levou ao abandono do monegasco no Azerbaijão.
Frequentemente, problemas na unidade de potência tornavam finais de semana que pareciam promissores em amargos. Agora fica claro que o "coração" da Ferrari e as peças elétricas que o sustentam são, de fato, um dos pontos fortes e também um dos inimigos do F1-75.
Na Áustria, foi Sainz quem pagou o preço. O espanhol foi forçado a abandonar enquanto pretendia ultrapassar Max Verstappen, o que daria à Ferrari uma dobradinha. Mas a perda de potência, seguido da fumaça e o fogo colocou um fim ao sonho da equipe.
Uma vez que colocou o carro na área de escape, Sainz foi obrigado a sair rapidamente do carro devido às chamas que já haviam tomado a traseira do F1-75. No final do GP, Binotto falou sobre a unidade de potência, tentando esclarecer os problemas que viu até agora e, especificamente, o que causou o abandono do espanhol.
No final do GP, Mattia Binotto, chefe de equipe da Ferrari, falou sobre a unidade de potência Cavalo Empinado, tentando esclarecer os problemas que ele teve até agora, mas também o que causou o problema que obrigou Carlos a abadonar.
"Até agora tivemos duas falhas de motor na temporada apenas. As outras foram relacionadas a problemas decorrentes de componentes da unidade de potência, sem relação ao motor de combustão interna".
Carro de Carlos Sainz após o fogo ter sido apagado
Photo by: Andy Hone / Motorsport Images
Sobre o caso específico de Sainz, Binotto admitiu que o problema que levou ao abandono do espanhol pode ser o mesmo que tirou Leclerc do GP do Azerbaijão que, na época, foi apontado como falhas no turbo e no MGU-H.
"Precisamos entender o que aconteceu com Carlos. É o mesmo problema que Charles teve em Baku? Muito provável. Certamente é uma preocupação, mas o pessoal em Maranello está dando o seu melhor para resolver o problema".
Binotto seguiu falando dos problemas encontrados e o que a Ferrari pode fazer em meio a uma era de congelamento.
"No que diz respeito ao motor, estamos enfrentando alguns problemas de confiabilidade. É um motor congelado para as próximas temporadas, mas podemos resolver questões de confiabilidade. Nos últimos meses, pressionamos muito o desempenho, acabamos levando além".
"Não tenho desejo de apontar o dedo a ninguém. Pelo contrário. Vamos trabalhar para melhorar isso, já que temos como fazer. Existem peças a serem modificadas, redesenhadas, produzidas e homologadas. O processo é longo, mas temos uma base excelente para as próximas temporadas, o que é importante".
Fiscais mexem no carro de Carlos Sainz
Photo by: Andy Hone / Motorsport Images
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