Fórmula 1 GP da Arábia Saudita

F1: Acidente de Schumacher deve custar até R$4,7 milhões para Haas; apenas chassi e motor sobreviveram

Gunther Steiner fez balanço do que restou do carro do alemão após grave acidente na classificação em Jeddah

Marshals remove the damaged car of Mick Schumacher, Haas VF-22, after his crash in Q2

A Haas revelou que o acidente de Mick Schumacher no GP da Arábia Saudita de Fórmula 1 teve graves consequências para o VF-22, com apenas a célula de sobrevivência e a unidade de potência escapando. E para reparar o carro a tempo do GP da Austrália, em duas semanas, a equipe americana prevê gastos de até 1 milhão de dólares (aproximadamente R$4,7 milhões).

Schumacher buscava uma vaga no Q3 em Jeddah quando perdeu o controle do carro na saída da curva 10, com o VF-22 girando e batendo nos muros de concreto no lado externo da curva 11. O carro acabou seguindo na pista antes de acertar as barreiras no outro lado do circuito, antes de eventualmente parar na curva 12.

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Enquanto Schumacher escapou sem lesões do acidente, sendo liberado pelo hospital mais tarde naquela noite após exames de precaução, o carro não teve o mesmo destino.

Com os quatro cantos impactados e a caixa de câmbio caindo quando o VF-22 foi levantado pelos fiscais, a Haas já estava ciente de que a conta seria alta. E investigações posteriores feitas pela equipe confirmaram que praticamente nada escapou intacto.

O chefe da equipe, Gunther Steiner, disse: "O chassi não parece estar quebrado. A infraestrutura lateral sim, mas isso dá para ser trocado. Obviamente precisamos chegar o chassi, mas para ser honesto não parece ruim. O motor também, segundo a Ferrari nos informou, está ok. O pacote da bateria também. Mas o resto está quebrado!".

Debris from the crash of Mick Schumacher, Haas VF-22, on track

Debris from the crash of Mick Schumacher, Haas VF-22, on track

Photo by: Sam Bloxham / Motorsport Images

Questionado por uma estimativa dos gastos com o acidente, Steiner estima que os reparos podem chegar a 1 milhão de dólares (R$4,7 milhões).

"Eu acho que o custo é bem alto, porque toda a suspensão se foi, exceto pela dianteira esquerda. Acho que ainda há algo ali. O resto virou pó de carbono. Não sei em termos financeiros, mas entre caixa de câmbio, toda a carenagem que se foi, radiadores também, diria que entre 500 mil e 1 milhão de dólares [entre R$2,4 e 4,7 milhões]".

Com as equipes da F1 enfrentando limites ainda mais rígidos de gastos este ano, com a redução do teto orçamentário, as equipes precisam deixar separado um valor estimado para danos. Enquanto a batida de Schumacher não deve impactar tanto a equipe, uma repetição do incidente pode causar mais dores de cabeça.

"Há um valor normal [separado], mas em uma equipe de corridas, você nunca pode pensar no seu orçamento como um negócio comercial normal, por causa desse risco. Obviamente é preciso ter uma contingência. Mas se você tiver duas ou três [batidas] dessas, rapidamente esse valor separado some".

"É uma perda e você precisa gerenciar. Obviamente, espero que não tenhamos muitos mais como esse".

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