F1: Após demissão, estas são algumas possibilidades para o futuro de Horner
Futuro do ex-chefe de equipe continua incerto; Motorsport.com explora possíveis oportunidades para o britânico

Esta é a época perfeita do ano, pelo menos na Grã-Bretanha, para se ter tempo livre para cuidar das plantas. Após a saída sem cerimônias da Red Bull, Christian Horner pode aproveitar o período de "gardening leave" (licença para jardinagem, em tradução livre; licença remunerada após demissão em que não se pode ir para outra empresa) da Fórmula 1 para cuidar do jardim, podar a grama e as flores e relaxar um pouco. Afinal, ele terá tempo de sobra para isso.
Mas Horner é um homem movido pelo sucesso. Não se chega ao topo do automobilismo por duas décadas , especialmente com o histórico que ele tem, sem uma obsessão por vencer. Por isso, a grande questão é: quando ele puder largar o regador, guardar o ancinho no galpão e devolver os cuidados do jardim aos profissionais… o que ele vai fazer a seguir?
Essa pergunta paira no ar e qualquer resposta pode ter implicações importantes para o futuro da Fórmula 1. Aqui, o Motorsport.com passa por algumas das opções disponíveis para o homem de 51 anos, agora que ele está livre das responsabilidades e do trabalho na Red Bull.
Pegar uma carona com a Ferrari
Mesmo antes da saída da Red Bull, havia especulações de que Horner poderia estar na corrida para se tornar o próximo de uma longa linha de chefes de equipe com a tarefa de reviver as fortunas da Ferrari.
O atual titular, Fred Vasseur, está supostamente com os dias contados e não há um substituto claro dentro dos muros de Maranello, certamente não com os anos de experiência e conhecimento que Horner possui. É por esse motivo que o britânico já rejeitou os avanços do presidente da Ferrari, John Elkann - mas isso foi antes de ele se ver desempregado.
Sem dúvida, isso atrairia o ego de Horner, que confiaria na própria capacidade para fazer a Ferrari voltar aos dias de glória e, ao mesmo tempo, colocar os carros da Scuderia a frente das Red Bulls.
Dois anos atrás, teria sido impensável imaginar uma "missão de resgate" da Ferrari liderada por Christian Horner e Lewis Hamilton. Mas, agora, essa possibilidade já não parece tão absurda assim.
Tentar consertar os problemas da Alpine
A Alpine pode ter acabado de confirmar Steve Neilsen como diretor-gerente, mas, dada a política de portas giratórias em Enstone atualmente, ele pode ter ido embora antes mesmo de começar a trabalhar em 1º de setembro.
Com Flavio Briatore supervisionando as coisas como conselheiro da equipe, a função de Neilsen é uma posição de chefe de equipe, mas com algumas ressalvas. Ou seja, geralmente é Briatore quem dá as ordens.
Seria um pouco exagerado imaginar Horner entrando em uma equipe em dificuldades com uma estrutura de poder como essa, mas seria um sinal da ambição da Alpine se procurassem alguém com o currículo de Horner a bordo. Enstone, também não fica tão longe da casa de Horner e a perspectiva de construir um projeto vencedor quase do zero pode fazer com que ele se anime.
Mudar de lado
Há muitas funções na FIA ou na própria Fórmula 1 nas quais Horner poderia se encaixar perfeitamente. Ele pode não ter conseguido apoio suficiente para concorrer à presidência da FIA, mesmo que tivesse sido dispensado de suas funções na Red Bull a tempo de fazê-lo, mas há muitos outros exemplos de ex-chefes de equipe que passaram a trabalhar para a entidade.
Jean Todt, Ross Brawn e o atual CEO e presidente da F1, Stefano Domenicali, todos fizeram a mudança do pitwall para as apresentações em PowerPoint, então por que não Horner?
Ele sabe o suficiente sobre cada equipe, cada negócio no paddock da F1 e poderia ser uma adição útil aos corredores do poder.
Comentários na TV
Horner passou 20 anos na Red Bull, supervisionando 406 GPs da equipe. Ajudou a entregar seis títulos de construtores e oito de pilotos.
E em quase todas essas corridas, parecia que a Sky Sports tinha uma linha pessoal com Horner. Ele aparecia na pré-classificação, na pós-classificação, antes da corrida, durante a corrida e depois da corrida. Ele sabia o valor do tempo de TV para transmitir a mensagem que ele e a equipe estavam tentando passar.
Ele poderia, portanto, entrar no mundo da televisão em tempo integral? Nos últimos tempos, a Sky mudou o quadro de funcionários da F1 para renovar a transmissão e ter alguém como Horner - com seu conhecimento incomparável do funcionamento interno das principais equipes - como parte da equipe seria um golpe de mestre.
Horner havia se tornado um vilão, em grande parte graças ao Drive to Survive e ao papel que desempenhou no confronto pelo título de 2021 em Abu Dhabi. Muitos, no entanto, assistiriam e ouviriam apenas para reclamar das opiniões de Horner. E, hoje, todo engajamento é um bom engajamento no mundo moderno...
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