F1: Aston Martin quer evitar armadilha que afundou seu projeto de 2023

Mike Krack revela plano para evitar repetir o erro que lhes custou caro em 2023, em prol de chegar a 2026 com um carro vencedor; confira no Motorsport.com

Fernando Alonso, Aston Martin Racing

A Aston Martin concluiu nas últimas corridas o que pode ser seu último grande pacote de atualização da temporada antes de se voltar quase 100% para 2026, um ano que trará uma das maiores mudanças de regulamento da Fórmula 1 moderna.

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E, de acordo com o diretor de pista Mike Krack, os dados relativos ao projeto do time de Silverstone para a próxima temporada são "muito encorajadores": o novo túnel de vento está funcionando e a correlação com a pista é real.

Em Spa-Francorchamps e na Hungria, a equipe testou peças-chave, como uma nova asa dianteira e um assoalho revisado, em um plano milimétrico para 'espremer' o restante de 2025 sem comprometer o desenvolvimento do carro da nova era.

"Apresentamos o novo assoalho na Inglaterra e comparamos lá. É um circuito de alta, enquanto a Hungria é um circuito de baixa velocidade. Queremos ver como ele se comporta quando se inclina mais para esse tipo de curva, de baixa. Programamos outra comparação para reforçar os dados", explicou Krack.

Sem erros do passado

Em 2023, a Aston Martin caiu na armadilha de testar assoalhos diferentes no meio do ano, algo que Fernando Alonso já deixou claro que eles não querem repetir, pois foi o começo do fim para o AMR23 que lutou por pódios.

"Não vamos fazer o que fizemos no ano passado", disse Mike. "Tivemos que transportar e montar assoalhos diferentes dependendo do circuito, o que foi um problema. Agora queremos informações sólidas e tomar a decisão certa sem sermos sobrecarregados com cinco versões diferentes da peça".

A nova asa dianteira, lançada competitivamente em Spa, chegou a Hungaroring com uma aba atualizada, projetada para maximizar o downforce. "É a mesma asa, mas precisávamos de mais carga aerodinâmica", afirmou o dirigente luxemburguês.

Da parte de trás do grid para a luta para ser a melhor do resto

Fernando Alonso, Aston Martin Racing

Foto de: Zak Mauger / LAT Images via Getty Images

Embora Spa tenha sido um dos piores finais de semana do ano (ainda não há respostas para o motivo), a reviravolta começou em Ímola com o primeiro grande pacote de 2025, que permitiu que a Aston saísse dos boxes e se estabelecesse no pelotão intermediário. A Hungria certificou o avanço: Alonso se classificou em quinto e a equipe foi, por ritmo, a quarta melhor no grid. Eles agora ocupam o sexto lugar na classificação dos construtores, atrás da Williams.

A diferença em relação à Williams é que a Aston investiu em atualizações ao longo do ano, enquanto a rival mal introduziu um pacote em Spa e perdeu força. "Os desenvolvimentos se comportaram como esperávamos, o que é encorajador. Trata-se de acumular dados e tomar as decisões certas", disse Krack.

Uma declaração que confirma, mais uma vez, que o novo túnel de vento de última geração da Aston não apenas funciona, mas funciona bem, já que os três pacotes introduzidos em 2025 deram um passo à frente, algo que nem 2023 nem 2024 conseguiram fazer.

É por isso que há motivos para ter esperança, porque em 2026, se esses dados do túnel puderem ser relacionados à pista, o carro pode nascer bem, e, em um ano em que tudo começa do zero, isso é muito importante.

Um 2026 de alto nível

A equipe de Silverstone já está trabalhando para 2026 com uma "superequipe técnica" que inclui Adrian Newey e o ex-ferrarista Enrico Cardile, sob o comando do chefe de equipe Andy Cowell, ex-guru de motores da Mercedes.

O objetivo: evitar erros de correlação, ajustar cada detalhe e chegar à nova era com um carro competitivo desde o primeiro dia. O presente ainda é importante, mas o futuro já está em andamento na escuderia de Lawrence Stroll.

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