F1 - Drugovich avalia TL1 no México e dá pistas sobre futuro: “tem opções na mesa”
Brasileiro guiou carro de 2024 da Aston Martin pela primeira vez nesta sexta-feira
Felipe Drugovich, Aston Martin F1 Team
Foto de: Zak Mauger / Motorsport Images
Felipe Drugovich voltou a guiar um carro de Fórmula 1 pela Aston Martin. Foi no primeiro treino livre para o GP do México, nesta sexta-feira, no lugar de Fernando Alonso. O brasileiro fez o 18º melhor tempo, em 17 voltas, ficando a 0s219 de Lance Stroll, titular do assento.
Ao final do treino, o piloto de Maringá (PR) comentou o seu desempenho, que foi atrapalhado por duas bandeiras vermelhas e trânsito nas voltas finais, quando começou a usar pneus macios.
“Foi muito bom, considerando as bandeiras vermelhas e todo o caos que foi a sessão inteira”, disse Drugo à reportagem do Bandsports. “Duas voltas com os pneus macios, mas acabei pegando muito trânsito na primeira, mas enfim, não era esse o intuito da sessão, era mais guiar novamente um F1. É sempre um prazer, seja lá com que carro for. Estou feliz com a sessão.”
“Se você colocar os setores das minhas duas voltas juntos eu acho que subo umas três ou quatro posições, o que é muito bom. Mesmo com quatro voltas para aprender a pista, eu nunca tinha andado aqui antes, então foi completamente tudo novo para mim, nunca tinha andado nesse carro também, primeira vez com o carro de 2024 e parece que não, mas é bem diferente do de 2023.”
Sempre que eu ando de F1 fico feliz de qualquer jeito e queria agradecer todo mundo da equipe e todo mundo que apoiou no Brasil também.”
Em um circuito que fica a 2.240 metros acima do nível do mar e o consequente ar rarefeito, a maneira de guiar um F1 muda bastante, como explicou Drugo.
“O que você mais sente é a falta de downforce do carro, a falta de aderência, se você comparar com uma outra pista que está no nível do mar. É muito complicado aprender essa pista, a aderência muda durante a sessão porque esse é o único evento que tem aqui durante o ano inteiro, então melhora bastante durante o fim de semana e mesmo com apenas uma sessão dá para ver a evolução da pista que é gritante. Então, isso é complicado no começo, mas de qualquer forma faz parte do aprendizado.”
Indagado sobre seu futuro – dentro ou fora da F1 – Drugovich admitiu que tem algumas opções para 2025.
“Eu gostaria de saber também qual é a opção que eu tenho para o ano que vem… Estamos vendo ainda, tem algumas opções na mesa, vamos ver qual é a melhor, tenho a opção de continuar de reserva na Aston Martin também, mas ainda é cedo para dizer qualquer coisa”, concluiu.
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