F1: FIA faz novo ajuste em regra sobre asas flexíveis
Todas as equipes passaram nos testes de Melbourne, mas mudanças serão aplicadas no GP da China

Oscar Piastri, McLaren
Foto de: Andy Hone / Motorsport Images
O ano de 2025 será marcado por algumas mudanças na Fórmula 1 e, entre elas, está a polêmica das asas flexíveis usadas, principalmente, pela McLaren. Agora, a FIA decidiu fazer novos ajustes na regra que define que a regulamentadora deve ser mais rígida nos testes.
Na Austrália, a FIA estava monitorando todas as equipes, aplicando câmeras nas peças para visualizar a deflexão de cada uma. Todas as 10 equipes passaram nos testes aplicados, mas haverá mudanças nos planos já para o GP da China.
Questões da asa dianteira serão resolvidas a partir do GP da Espanha, enquanto os testes mais rigorosos da asa traseira já estavam em uso desde o início da temporada no GP da Austrália do último fim de semana.
"Conforme comunicado anteriormente, entre o final da temporada de 2024 e o início da temporada de 2025, a FIA exerceu a autoridade que lhe é concedida pelo Artigo 3.15.1 do Regulamento Técnico para introduzir novos testes de carga-deflexão ou tornar mais rigorosos os testes já existentes para a asa dianteira (a partir da 9ª corrida, o GP da Espanha), a asa traseira superior e a asa traseira inferior", diz o comunicado enviado ao Motorsport.com.
"Além disso, a FIA solicitou às equipes o uso de câmeras durante as Sessões de Treino Livre para monitorar as deformações exibidas pelos carros durante o GP da Austrália.".
"Após analisar as imagens das deformações da asa traseira, combinadas com as deflexões estáticas medidas dentro da garagem da FIA em Melbourne, a FIA concluiu que existem fundamentos suficientes para a introdução de um teste mais rigoroso na asa traseira superior a partir do próximo GP da China".
Tendo estudado mais profundamente as descobertas do fim de semana de Melbourne, a FIA decidiu endurecer ainda mais as regras da asa traseira para a China, pois sentiu que as equipes ainda poderiam explorar a flexão da asa mais do que o pretendido. Ela reduzirá a largura máxima do vão entre o plano principal e o flap da asa traseira de 2 mm para 0,5 mm, quando submetida a 75 kg de carga vertical.
Anteriormente, era permitido que a abertura do slot fosse de 2 mm nas asas traseiras, porém, após a corrida em Sukuza, no Japão, a diferença passará a ser de apenas 0,5 mm.
"Mais especificamente, o Artigo 3.15.17, introduzido em 2025, estabelece que, se uma carga vertical de 75 kg for aplicada em qualquer extremidade do plano principal da asa traseira, a distância entre o plano principal e a aba (também conhecida como "slot gap") não deve variar mais do que 2 mm".
"A partir do próximo GP de Xangai, esse limite será reduzido para 0,5 mm. Devido ao curto prazo para Xangai, será adicionada uma tolerância de 0,25 mm a esse novo limite".
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