F1: Nova asa da Ferrari diminui desvantagem para Red Bull; saiba
"Uma solução de curto prazo será aplicada enquanto se trabalha com resoluções de longo prazo" para o problema de Sainz em Baku; motor de Leclerc é analisado
Chefe da Ferrari na Fórmula 1, Mattia Binotto disse que a nova asa de baixo arrasto usada pela equipe no GP do Azerbaijão melhorou a velocidade de reta do F1-75 e fez com que o déficit em relação à Red Bull fosse diminuído neste quesito.
A asa, que foi levada para o GP de Miami mas acabou não utilizada nos Estados Unidos, foi usada pela primeira vez em Baku. Ainda que a Ferrari não tenha atingido grandes speed traps na corrida, em que vácuos e DRS têm grande impacto nos índices, o time foi mais rápido em retas no quali.
Segundo Binotto, a peça teve boa performance e contribuiu para que o F1-75 fosse mais rápido tanto com a ativação do DRS na classificação quanto sem a abertura da asa móvel na prova, quando o monegasco Charles Leclerc teve de se proteger do holandês Max Verstappen, da Red Bull.
A nova peça deve ser usada nos próximos GPs que tenham longas retas e que favoreçam uma configuração de menor arrasto aerodinâmico, incluindo a corrida do próximo fim de semana, no Canadá.
Carlos Sainz, Ferrari F1-75, Charles Leclerc, Ferrari F1-75
Photo by: Glenn Dunbar / Motorsport Images
"Acho que, com esse nível de downforce, não temos uma desvantagem tão grande em relação à Red Bull, pois as velocidades foram bem similares", afirmou Binotto após a prova do último domingo em Baku.
"Tanto com a ativação do DRS, no sábado, quanto com a asa móvel desativada, no domingo, foi bom o suficiente para estarmos na briga, mantendo Max atrás nas retas e defendendo a nossa posição", seguiu.
"Então, de maneira geral, acho que sim, esta asa está funcionando conforme esperado. Funciona de forma similar à asa da Red Bull com downforce parecido, o que dá confiança para que a usemos quando necessário sem grandes preocupações", explicou o dirigente italiano
De todo modo, a Ferrari segue investigando o problema de unidade de potência enfrentando tanto por Leclerc quanto por seu companheiro espanhol Carlos Sainz em Baku, onde os dois pilotos abandonaram.
O motor de Leclerc está sendo avaliado em Maranello nesta quarta-feira, ao passo que o time já tem uma medida em relação ao problema hidráulico da unidade de Sainz: "Uma solução de curto prazo será aplicada no Canadá enquanto se trabalha com resoluções de médio e longo prazo."
VÍDEO: Dê uma volta em Montreal, palco do GP do Canadá
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