Fórmula 1 GP da Turquia

F1: Pirelli duvida que Hamilton terminaria GP sem troca de pneus

Mario Isola falou sobre as dificuldades que as equipes enfrentaram com a estratégia de pneus devido às condições de pista

Lewis Hamilton, Mercedes W12, in the pits

A Pirelli, fornecedora oficial de pneus da Fórmula 1, não acredita que Lewis Hamilton teria chegado até o final do GP da Turquia do último domingo usando apenas o mesmo jogo de intermediários que usava desde a largada.

Hamilton vinha em uma corrida de recuperação após sair de 11º em busca de uma posição no pódio em meio à uma prova molhada em Istambul, quando seus principais rivais optaram por parar para colocar intermediários novos.

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Com os pneus mais velhos se segurando bem até aquele ponto, Hamilton ignorou a chamada da Mercedes para entrar nos boxes e seguiu acelerando na pista. Mas a decisão acabou cobrando seu preço, com o rendimento dos intermediários caindo nas voltas seguintes, forçando-o a parar.

Isso o tirou da luta pelo pódio, terminando em quinto. A estratégia levantou debates sobre Hamilton ter chegado até o fim ou não sem uma parada, assim como Esteban Ocon. Uma foto publicada pelo perfil da F1 mostra como os pneus do francês chegaram no final.

 

Mas Mario Isola, chefe de operações da Pirelli na F1, acredita que as chances de Hamilton chegar até o fim com os mesmos pneus eram baixas.

"Olhando para os pneus após a corrida, eu diria que não, ou pelo menos muito no limite. O consumo dos pneus, especialmente no final da corrida, significam que ele basicamente estava correndo com a construção".

"É perigoso levar até o limite assim, mas eu entendo que, nas condições dessa corrida, eles tentaram maximizar o resultado".

Questionado sobre como Ocon conseguiu chegar até o fim, Isola reconheceu que o consumo não é idêntico em todos os carros, e que outros que pararam tarde também tinham pneus que não estavam na melhor forma.

Lewis Hamilton, Mercedes W12, makes a stop

Lewis Hamilton, Mercedes W12, makes a stop

Photo by: Steve Etherington / Motorsport Images

"Na maioria dos carros que pararam após a volta 47 ou 48, os pneus estavam gastos. Sabemos que o novo asfalto é mais abrasivo e com mais aderência em comparação ao ano passado, e mesmo que a pista não estivesse seca, ela ainda era abrasiva. Então eles ficaram no limite".

"Eu sugeria aos nossos engenheiros da Pirelli para alertarem as equipes para mudarem os pneus, não seguirem até o fim porque era arriscado".

Hamilton foi às redes sociais na segunda assumir a responsabilidade pela aposta, tentando seguir na pista com pneus gastos.

"Não é verdade que estou furioso com a equipe. Como time, trabalhamos duro para construir a melhor estratégia possível mas, com a progressão da prova, é preciso tomar decisões rápidas e há muitos fatores mudando constantemente".

"Ontem corremos o risco de ficar na pista, esperando que secasse, o que não aconteceu. Eu queria arriscar e ir até o fim, mas foi a minha decisão de ficar que não funcionou. No final, paramos e foi o mais seguro a ser feito".

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