F1: Renault dá licença à maioria dos funcionários e reduz salários
Medida foi anunciada nesta sexta-feira em precaução ao novo coronavírus e vale para sedes na Inglaterra e na França
Equipe da Fórmula 1 com fábricas na Inglaterra e na França, a Renault decidiu nesta sexta-feira colocar a grande maioria de seus funcionários de licença para protegê-los do novo coronavírus. O time também reduziu salários em função da crise do Covid-19.
A decisão vem em meio ao contexto de problemas de fluxo de caixa enfrentado pelas equipes da categoria máxima do automobilismo por causa da pandemia. Na sede britânica de Enstone, a licença dos funcionários da Renault vai até o fim de maio.
A fábrica irá operar em esquema de retenção que permite ao empregador ficar com até 80% do salário de um funcionário que esteja em licença, contanto que o valor retido não passe de £ 2.500 mensais, cerca de 15 mil reais.
Entretanto, de acordo com a Renault, todos os funcionários receberão 80% dos salários totais. Segundo a equipe, isso vale para os que estão de licença e os que seguirão trabalhando, inclusive diretores do time francês.
Já na fábrica francesa de Viry-Châtillon, onde é desenvolvido o motor da Renault F1, a liberação será de um menor número de funcionários e irá valer por 12 semanas. A decisão, porém, é provisória.
Chefe de equipe da escuderia amarela na categoria máxima do automobilismo, o dirigente francês Cyril Abiteboul deu mais explicações sobre a importante decisão em meio ao surto do novo coronavírus na Europa.
"As circunstâncias humanas e sanitárias muito difíceis que estamos vivenciando, como a quarentena restritiva na França e na Inglaterra, assim como na maioria dos países que recebem GPs, não nos permitem ainda a medir o impacto no nosso esporte", disse.
"Desta forma, precisamos usar todas medidas ao nosso dispor para passar por este longo período de incertezas e inatividade da melhor forma possível enquanto protegemos toda a equipe que construímos nos últimos quatro anos", completou.
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