F1: Retorno da Caterham? Investidor do Kuwait quer reviver equipe para 2027
Jovem empresário do Oriente Médio está desenvolvendo um projeto ambicioso com um antigo nome da categoria

Foto de: LAT
Um jovem investidor do Kuwait quer trazer a antiga equipe Caterham de volta à Fórmula 1, com um novo nome e já na temporada de 2027, de acordo com um comunicado à imprensa.
Por trás do projeto está o empresário Saad Kassis-Mohamed, de 24 anos. Em 2025, a revista de negócios Forbes o listou como uma das 30 pessoas mais influentes com menos de 30 anos na categoria "influência social na África", onde Kassis-Mohamed dirige uma fundação.
Kassis-Mohamed agora quer entrar na Fórmula 1 com sua empresa de investimentos SKM Capital e planeja investir cerca de 280 milhões de euros nos primeiros três anos.
"A Fórmula 1 é uma competição de engenharia disciplinada em uma estrutura de custos previsíveis. Essa combinação faz com que ela possa ser investida", explica Marcine Graham, sócia-gerente da SKM Capital.
Ela acrescenta: "Estamos construindo uma organização compacta, orientada por dados, sustentável e credivelmente competitiva desde o início".
Fábrica de F1 em Silverstone, sede em Munique.
Para isso, sua nova equipe - a SKM Racing - mudou-se para um centro técnico em Silverstone, na Inglaterra, onde pode fabricar suas próprias peças e usar bancadas de teste. O departamento de corridas, por sua vez, ficará em Munique, na Alemanha. No entanto, o candidato à Fórmula 1 não deu mais detalhes.
Ele se limitou a nomear alguns dos responsáveis pelo projeto: Elena Richter (gerente geral), Marco Bianchi (engenharia) e Aisha Khan (desempenho) já têm experiência na Fórmula 1 ou no automobilismo internacional. A eles se junta Tobias Meier (Finanças).
Quantos funcionários a equipe planeja contratar?
Inicialmente, a SKM quer começar o projeto de Fórmula 1 com "entre 210 e 230 funcionários" e aumentar a força de trabalho para "cerca de 320 funcionários" no terceiro ano. Juntamente com universidades parceiras na Inglaterra e na Alemanha, será desenvolvido um programa de jovens talentos.
"Não vamos contratar mais pessoas do que realmente precisamos antes de estabelecermos nossa base", explica Richter e garante: "Estamos em negociações avançadas com dois fabricantes de motores da Fórmula 1. Estamos conversando sobre uma parceria plurianual de fornecimento e tecnologia".
A SKM não quer fabricar todos os componentes por conta própria: "Economizamos tempo tomando decisões inteligentes sobre o que nós mesmos fabricamos e o que compramos."
De acordo com Bianchi, o projeto se baseia em uma fórmula de três partes para o sucesso: "Precisamos de unidades de potência sólidas, tecnologia correlata e gerenciamento rigoroso da empresa. Se aplicarmos isso, o desempenho virá por si só".
Cronograma de entrada na Fórmula 1
A SKM estabeleceu um prazo ambicioso para si mesma: a equipe pretende enviar todos os seus documentos de inscrição para a FIA e ter a fábrica de Silverstone totalmente montada até o início de 2026. No terceiro trimestre de 2026, o primeiro chassi deverá estar pronto para rodar e as verificações do sistema deverão ser realizadas nas bancadas de teste.
A única coisa que falta para a planejada estreia em 2027 serão as aprovações da FIA e da gerência da Fórmula 1. Isso tem sido difícil no caso da Andretti/Cadillac: embora o órgão regulador tenha dado sua aprovação, a F1 rejeitou uma equipe cliente da Andretti. Somente quando a General Motors assumiu o controle e anunciou uma equipe Cadillac é que a F1 cedeu.
Por que a SKM está apostando na marca Caterham
Mas onde a antiga equipe Caterham entra em cena na SKM? Kassis-Mohamed explica no Indian Sports Star: "A Caterham ainda é familiar para muitos, mas atualmente não compete na Fórmula 1. Uma licença de marca facilita a entrada no mercado sem reviver a antiga empresa com suas dívidas".
A Caterham competiu na Fórmula 1 sob a bandeira da Malásia de 2012 a 2014, mas não conseguiu marcar nenhum ponto em três anos, na maioria das vezes terminando bem atrás.
A equipe surgiu a partir da equipe Lotus de Tony Fernandes, que havia entrado na Fórmula 1 em 2010. A equipe faliu em 2015 e parte do material foi vendido ou leiloado.
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