F1: Wolff 'abre o jogo' sobre seu "maior erro" na chefia da Mercedes

Toto também falou sobre atribuir culpa aos seus subordinados; confira no Motorsport.com

Toto Wolff, Team Principal and CEO, Mercedes-AMG

Equipe dominante da Fórmula 1 antes do período de supremacia da Red Bull de Max Verstappen, a Mercedes aposta em um carro completamente novo para 2024 e quer se estabelecer à frente de Ferrari e McLaren para então bater de frente com o time taurino na categoria máxima.

Nos últimos dois anos, as Flechas de Prata conseguiram apenas uma vitória, com o triunfo de George Russell em Interlagos-2022. Esta glória, aliás, fez com que a Mercedes insistisse, em 2023, no conceito de 'zeropod' inaugurado no W13, carro da equipe anglo-germânica no ano retrasado.

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No fim das contas, o time de Russell e Lewis Hamilton logo percebeu que a manutenção do zeropod no W14 em 2023 não geraria bons resultados, de forma que mudou o design do carro para um conceito de sidepod mais convencional do GP de Mônaco em diante. Foi um acerto.

Neste sentido, o chefe da Mercedes, Toto Wolff, não hesitou em admitir que o W13 foi um grande fracasso. "O W13 foi o maior erro que cometi nos últimos anos", confessou o dirigente ao Bild, da Alemanha.

"Adotamos a abordagem errada quando construímos o carro para a temporada 2022 e não era o caminho certo a seguir. Confirmar esse conceito para 2023 foi meu segundo grande erro. Mas eu 'defendo' essa decisão, já que vencemos no Brasil [no final de 2022]. Qualquer equipe teria considerado aquele fim de semana como o ponto de partida para a nova temporada. Mais da metade da equipe estava convencida de que a situação estava melhorando", explicou Wolff.

Acima, o Mercedes W14 pós-Mônaco; abaixo, o W13 com zeropod

Acima, o Mercedes W14 pós-Mônaco; abaixo, o W13 com zeropod

Toto lidera a equipe com pulso firme, mas também se recusa a apontar o dedo para alguém. No entanto, ele admite que, às vezes, tem dificuldade para encontrar as palavras certas quando precisa justificar um fim de semana fracassado diante dos microfones. 

"Criticar a equipe na frente da imprensa faz parte de um ato de equilíbrio que nem sempre consigo dominar perfeitamente. Muitos funcionários ficam motivados quando veem um chefe ambicioso, mas às vezes eu passo dos limites. Tenho que tomar uma camomila antes das entrevistas para me acalmar. Se fui muito duro, na segunda-feira volto à fábrica e peço desculpas. Isso também faz parte de uma boa liderança", completou.

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