Fábrica da Renault detona Alpine por fim da operação de motores na F1

"Todos os representantes da fábrica, falando pela voz dos funcionários e a maioria das partes interessadas, lamentam e deploram a decisão de parar os motores de F1 em 2026"

Vista aérea da fábrica da Renault em Viry-Châtillon

Vista aérea da fábrica da Renault em Viry-Châtillon

Foto de: Renault

A decisão do Grupo Renault de encerrar sua operação de motores na Fórmula 1 após a temporada 2025, conforme reportado pelo Motorsport.com nesta segunda-feira, gerou uma reação furiosa da fábrica de unidades de potência para F1 da marca francesa, localizada em Viry-Châtillon, perto da capital, Paris.

O CSE, Comitê Social e Econômico das instalações de Viry, fez uma campanha árdua para tentar persuadir o CEO da Renault, Luca de Meo, a não encerrar a fabricação de unidades de potência para a equipe Alpine na categoria máxima do automobilismo. 

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No entanto, as tentativas falharam e escuderia francesa deverá usar força motriz da Mercedes a partir da temporada 2026. O CSE agora expressou suas preocupações sobre a decisão de de Meo e alegou que "essa decisão faz com que a Alpine perca sua história esportiva".

"Todos os representantes da fábrica, falando pela voz dos funcionários e a maioria das partes interessadas, lamentam e deploram a decisão de 'parar' os motores de F1 em 2026", informou o órgão de Viry.

"Soluções de parceria foram rejeitadas, embora pudessem ter possibilitado atingir vários objetivos: manter a atividade de F1, reduzir os custos de desenvolvimento e operação, manter todas as habilidades e a possibilidade de ter um motor já amplamente desenvolvido e promissor para a temporada 2026."

"A história do site de Viry mostra que decisões conflitantes foram frequentemente tomadas e demonstra a importância de manter habilidades altamente qualificadas para o futuro, a fim de deixar a porta aberta para um retorno à F1 quando os regulamentos e o contexto financeiro tornarem mais atraente", diz Viry.

A declaração do CSE também manifesta preocupação que a fábrica de Viry-Châtillon passe de 500 para 334 empregos em 1º de janeiro, além do possível término dos contratos de muitos provedores de serviços -- a instalação perto da capital francesa será responsável pela fabricação de motores do WEC.

Em resumo, o CSE concluiu que "a falta de maturidade dos projetos apresentados e a perda de confiança na gestão representam um grande risco de habilidades críticas deixarem o local de Viry. Apesar da turbulência dos últimos dois meses, Viry continuou a desenvolver o motor [de F1] de 2026 do qual a Alpine está se privando. Esta decisão faz com que a Alpine perca sua história esportiva", argumentou o comunicado.

"Por todas essas razões, os representantes do CSE deram unanimemente uma opinião desfavorável sobre o projeto. Apelamos às autoridades públicas para defender a sustentabilidade do emprego no local de Viry."

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