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Fabricantes consideram três motores por temporada

Pilotos podem ser forçados a lidar com um motor a cada sete corridas; fabricantes iniciaram discussões para reduzir os custos das unidades de potência, segundo apurou o Motorsport.com

Daniil Kvyat, Red Bull Racing RB11 at the start of the race
Fernando Alonso, McLaren MP4-30
Kimi Raikkonen, Ferrari SF15-T
Daniel Ricciardo, Red Bull Racing RB11
Daniel Ricciardo, Red Bull Racing RB11 at the start of the race
Jenson Button, McLaren MP4-30
The Ferrari SF15-T of race winner Sebastian Vettel, Ferrari in parc ferme
2015 F1 champion Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1
Red Bull Racing, Renault Sport F1 29
Jenson Button, McLaren MP4-30

Em um esforço para rechaçar a ameaça de um motor alternativo para 2017, as fabricantes de motores da Fórmula 1 iniciaram conversas para apresentar uma série de medidas que reduzirá os custos nos próximos anos.

As propostas devem ser consolidadas até o dia 15 de janeiro para então serem apresentadas para a FIA (Federação Internacional de Automobilismo), que analisará e decidirá se as ideias das fabricantes são do agrado da entidade. 

 

Embora as ideias discutidas entre as fabricantes ainda estejam no estágio inicial, fontes próximas ao Motorsport.com revelaram que há três áreas em que as marcas estão focando no momento. São elas:

- Estender a vida útil das unidades de potência, com o objetivo de utilizar apenas três motores por ano. Embora isso possa causar certas dores de cabeça no início, ter um motor a cada sete corridas forçará as fabricantes a utilizar materiais menos sofisticados e reduzirá drasticamente os custos; 

- Congelamento de setores das unidades de potência que as fabricantes acreditem ter atingido a "maturidade" - não justificando, portanto, investimentos nestas partes;

- Definição de peças padrão que poderiam ser disponibilizadas por um único fornecedor - o que pode incluir nesta lista a MGU-H e MGU-K - permitindo, por outro lado, total liberdade no manusear de outros sistemas elétricos das unidades de potência.

Os passos acima são significativamente radicais, o que pode impedir que sejam efetivamente aplicados antes de 2017, quando a FIA espera que a situação dos motores na F1 esteja diferente. O fator-chave daqui para frente será a disposição da FIA em aceitar tal atraso ou não se a entidade vai exigir mais a curto prazo e impor o conceito de motor alternativo.

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