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Honda quer esclarecimentos sobre regra de quinto motor

Fabricante japonesa, que utilizou cinco motores antes da alteração na regra e foi punida por isso, vai procurar a FIA para entender se haverá alguma compensação retroativa no caso da utilização de um novo propulsor

Fernando Alonso, McLaren MP4-30
Yasuhisa Arai, Honda Motorsport Chief Officer
Jenson Button, McLaren Honda
Jenson Button, McLaren Honda
Fernando Alonso, McLaren Honda
Fernando Alonso, McLaren Honda
Fernando Alonso, McLaren Honda
Jenson Button, McLaren Honda

O Conselho Mundial da FIA ratificou, na semana passada, uma mudança no regulamento que permite às fabricantes de motores utilizar uma unidade extra na primeira temporada na Fórmula 1.

O novo artigo 28.4b do regulamento esportivo da F1, referente ao limite de quatro propulsores por ano, diz o seguinte: “Com o consenso (e sob critério exclusivo) da FIA, o limite [de quatro motores]... será aumentado para cinco para cada piloto que utilizar uma unidade de força disponibilizada por uma fabricante ou fornecedora que estiver na primeira temporada no Mundial.”

Fala-se apenas no quinto motor

Embora a regra aparentemente deixe o caminho livre para a Honda, a situação se complica pelo fato de Fernando Alonso e Jenson Button já terem utilizado a quinta unidade de força de cada um no GP da Áustria.

De acordo com o texto do artigo, não fica claro se a fabricante japonesa escaparia automaticamente de punições se um possível sexto propulsor for utilizado, por isso a Honda precisa esclarecer a questão junto à FIA.

Uma porta-voz da Honda disse ao Motorsport.com: “Não sabemos o que vai acontecer em relação às penalidades impostas na Áustria. Nós precisamos esclarecer essa questão, já que a FIA impôs esta regra agora.”

Possível mudança de planos para a Hungria

Caso seja permitido à Honda utilizar a sexta unidade de potência assim que desejar sem sofrer qualquer tipo de punição, fica aberta a possibilidade da utilização de um novo propulsor no GP da Hungria.

A fabricante poderia até utilizar alguns dos tokens de desenvolvimento do motor que ainda lhe restam, caso não exista nenhum risco de as mudanças gerarem punições no grid da prova húngara.

Mas até que fique claro o que pode ou não ser feito quanto ao número de motores permitidos sem que penalidades sejam impostas, os japoneses não podem confirmar o planejamento para Hungaroring.

O chefe esportivo da Honda, Yashuisa Arai, está decidido a utilizar os tokens restantes apenas após a pausa das férias de verão. Entretanto, isso não significa que a fabricante não possa fazer um esforço de última hora para disponibilizar atualizações para a McLaren, segundo a porta-voz da fornecedora de motores da equipe inglesa. “Ainda temos tempo até o GP da Hungria. Esse é o tipo de coisa que pode ser mudada até o dia da corrida, encerrou.

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Jonathan Noble
Fórmula 1
McLaren
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