Hulk é contra proteção para cockpits: “sempre foram abertos”
Piloto alemão da Force India insiste que não mudou sua visão quanto aos cockpits fechados e crê que tradição deva continuar
Voz dissonante no paddock da Fórmula 1 quanto aos cockpits fechados, o alemão Nico Hulkenberg continua com sua visão apesar de a maioria dos membros da associação de pilotos (GPDA) quererem uma introdução da proteção já para a temporada de 2017.
Quando questionado pelo Motorsport.com se a sua opinião havia mudado após os recentes esforços da FIA e das equipes em acordar um plano para 2017, Hulkenberg disse: "não. É apenas uma coisa pessoal. Eu só não gosto, para mim deveria ser aberto”.
"Os monopostos sempre foram abertos. Gostaria de vê-los permanecendo abertos."
Hulkenberg não vê conflito em sua crença de que a F1 deva permanecer com o cockpit aberto com o fato de ser um grande fã de corridas de carros esportivos após sua vitória em Le Mans no ano passado.
"É diferente, lá são protótipos", disse ele. "Protótipos se tornaram assim. Não há nenhum problema de dirigir com um para-brisa."
Discordância no paddock
A visão de Hulkenberg não é compartilhada por todos os pilotos, com Daniel Ricciardo, em particular, sendo inflexível. Ele acha que a proteção deve ser introduzida o mais rapidamente possível.
"Houve muito diálogo, especialmente com a GPDA. Várias trocas de e-mail", disse o australiano.
"No entanto, precisamos desta proteção, nossa cabeça é o único ponto vulnerável. Tivemos Jules (Bianchi) e Justin (Wilson). É uma bobagem. No final, um pouco de tradição para quê?”
"A F1 tem visto uma série de mudanças ao longo do tempo. Em 2009, os carros pareciam muito feios no início e agora todo mundo se acostumou e eles são normais.”
"Seja qual for a proteção, acho que dentro de uma corrida ou duas pessoas vão começar a ver como normal."
Nenhuma vergonha
Ricciardo também negou qualquer alegação de que ter uma melhor proteção para a cabeça dos pilotos faça de alguma forma seu trabalho ser menos desafiador.
"Não tira nada do que é pilotar", disse ele. "Não vai tirar a coragem necessária ou algo parecido. Para mim, é um benefício pequeno e simples que podemos ganhar. Ninguém quer ver uma outra fatalidade, por isso, se nós pudéssemos minimizar os riscos, por que não?"
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