Para Ferrari, Mercedes ainda é equipe a ser batida
Time não crê que vitória de Sebastian Vettel em Hungaroring indique que, a partir de agora, eles serão capazes de bater a equipe alemã regularmente
A vitória de Sebastian Vettel no GP da Hungria – a segunda do ano para a Ferrari – não é um sinal de que o time de Maranello será capaz de superar a Mercedes constantemente. É o que pensa Maurizio Arrivabene, chefe da equipe italiana.
Ainda que a vitória em Hungaroring comprove que a Ferrari conseguiu avanços significativos no carro, Arrivabene não tem dúvida de que a esquadra alemã ainda está à frente da equipe comandada por ele.
Mercedes ainda é superior
Embora a Mercedes não tenha demonstrado ritmo para bater a Ferrari na Hungria, Arrivabene crê que houve outros fatores que influenciaram no resultado, como os problemas enfrentados por Lewis Hamilton durante a corrida e Nico Rosberg com um carro cujo acerto não o agradava.
O dirigente, portanto, acredita que seria equivocado pensar que a Mercedes caiu de produção ou que a diferença entre a Ferrari e os germânicos desapareceu milagrosamente.
"No início da temporada, [a diferença para as Mercedes] era enorme, mas conseguimos nos aproximar um pouco. Seguimos desenvolvendo nosso carro, mas eles também fizeram o mesmo. Esse é o cenário, eles ainda são os mais fortes. Às vezes somos capazes de superá-los – como aconteceu na Malásia e na Hungria. Entretanto, na maior parte das vezes eles foram superiores. Depende de nós analisarmos nossos dados e reduzir essa diferença. Acredito que estamos no caminho certo", observou.
Batalha de desenvolvimento
Apesar de não acreditar que a Ferrari superará a Ferrari na maior parte das corridas restantes, Arrivabene diz que há possibilidade de sucesso em algumas etapas.
"Eu não cheguei à F1 ontem. Já vi esse cenário de uma equipe disparar no início do campeonato, então há a pausa e depois as disputas são retomadas. Olhando as Mercedes, é possível perceber que eles são fortes em todas as pistas. Como eu disse recentemente, esperávamos por desempenhos bons e ruins durante o decorrer da temporada”, ponderou.
"Isso não significa que não estamos avançando. É preciso considerar que os demais estão evoluindo também, então temos que fazer a nossa parte. Em linhas gerais, eu diria que nosso trabalho tem sido bom. Temos nove corridas pela frente e durante essas provas veremos desempenhos como o de Hungaroring e performances como as de Silverstone e Barcelona.
Por fim, Arrivabene disse que ninguém é infalível, mesmo aqueles que estão no topo: “Até a melhor equipe acaba enfrentando algum tipo de problema durante o ano, mas depois volta a dominar. Quando isso acontece, não quer dizer que os adversários deixaram de evoluir”, concluiu.
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