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Para Rosberg, restrições de rádio estão "no caminho certo"

Nico Rosberg acredita que a Fórmula 1 tomou a decisão certa ao restringir ainda mais a comunicação via rádio entre equipe e pilotos após analisar o que aconteceu no GP da Austrália

Nico Rosberg, Mercedes AMG F1 Team W07
Christian Horner, Red Bull Racing Team Principal in the Press Conference
Nico Rosberg, Mercedes AMG F1 Team W07
Podium: winner Nico Rosberg, Mercedes AMG F1 Team
Nico Rosberg, Mercedes AMG F1 Team W07
Nico Rosberg, Mercedes AMG F1 Team W07
Race winner Nico Rosberg, Mercedes AMG F1 W07 takes the chequered flag at the end of the race

Uma das mudanças para a temporada 2016 da Fórmula 1 foi o aumento das restrições nas conversas via rádio entre equipe e pilotos. Após o GP da Austrália, o vencedor Nico Rosberg - que teve que superar problemas nos freios sem a assistência da Mercedes - disse que competir sob os novos critérios significou um avanço.

“Creio que estamos no caminho certo com as restrições de rádio, pois isso dá a nós, pilotos, mais responsabilidade durante as corridas. É mais difícil, mas um bom desafio. Mas mais importante do que isso é que os fãs achem que este é o caminho", disse.

“Acho que isso é exatamente o que eles queriam, pois diziam que tantas instruções via rádio eram irritantes, então a mudança é bastante positiva", afirmou.

Equilíbrio entre restrições e permissões

Após o final de semana em Melbourne, a Mercedes revelou o quanto as restrições levaram a mudanças significativas nas conversas de rádio. A equipe alemã trocou apenas oito mensagens com Hamilton e Rosberg durante a prova - em 2015, foram 21 mensagens.

Somando todas as equipes, o total de mensagens foi 48, ante a 93 na prova de abertura da temporada passada. Durante o final de semana, equipes e a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) conversaram bastante sobre o tema e, por fim, a opção foi por restringir significativamente as conversas entre equipe e pilotos.

Um dos que elogiaram a decisão foi Christian Horner, chefe da Red Bull. Para o dirigente, a F1 encontrou o equilíbrio entre dificultar a vida do piloto no cockpit e manter os fãs informados sobre o que acontece durante as corridas.

“É bom que tenham permitido que falemos sobre questões estratégicas, pois isso é parte essencial de um time e é ótimo que os espectadores possam ter acesso a isso. Dizer como o piloto deve conduzir o carro não é como a F1 deveria ser. Neste caso, concordo plenamente com a restrição", disse.

“Mas as táticas, em uma equipe, são fascinantes de se ver. Então foi bom que tenham optado por esse caminho", completou.

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