Renault: Deixar a F-E foi necessário para focar na F1
O diretor da fabricante francesa, Cyril Abiteboul, assegurou que decisão reflete desejo de ter tudo dedicado às aspirações na Fórmula 1
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Apesar de a Renault ter desfrutado de êxito com sua equipe e.dams (três campeonatos) tomou a decisão de ceder a sua empresa irmã, Nissan, a posição dos franceses para a temporada 2018/19 na Fórmula E.
Quando anunciou sua saída da categoria elétrica, deu a entender que foi por causa das ambições da Renault na F1 e agora, Cyril Abiteboul, diretor da fabricante francesa, explicou o motivo do movimento.
Em vez de garantir que mais dinheiro chegue à F1, a mudança é mais sobre se concentrar internamente nas operações de Enstone.
"Acredito que é importante do ponto de vista corporativo, para se concentrar", disse ao Motorsport.com.
"Não é uma questão de recursos, podemos estar em ambos os esportes monetariamente, mas foi mais de uma perspectiva estratégica e de marketing".
"Estamos na F1 e amamos o esporte, mas também estamos nele por uma razão - um projeto de marketing. Por isso, foi importante para se concentrar internamente, mas também fazê-lo em todos os mercados onde a Renault tem ativações".
"Temos uma grande variedade de opções para fazer ativações nas corridas, e era muito importante ter o apoio de todos no projeto de F1. Isso era crucial, em particular neste ponto no campeonato."
"E, também ao mesmo tempo, em paralelo, a Nissan tomou a decisão de se juntar, isso criou uma oportunidade fantástica para que a sociedade tenha uma transição tranquila".
A Renault está atualmente em sétimo lugar na F1, cinco pontos atrás da Toro Rosso com duas corridas restantes no calendário.
Embora tenha ficado surpresa com o desempenho deste ano, a equipe sofreu vários problemas de confiabilidade, o que custou uma posição melhor na classificação.
A equipe tem um objetivo de longo prazo para lutar pelas vitórias e pelo campeonato para 2020.
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