Rosberg admite dificuldades com freios da Mercedes
Piloto alemão diz que ainda busca acerto ideal para os freios e reconhece que questão deve levar tempo para ser resolvida
Nico Rosberg, vice-líder do Mundial de Pilotos – 17 pontos atrás de Lewis Hamilton, companheiro de equipe na Mercedes – revelou que não encontra um ajuste para os freios com o qual ele se sinta totalmente confortável. A questão, de acordo com o germânico, tem incomodado há um bom tempo.
"Encontrar o acerto ideal é sempre um desafio, mas não há nenhum grande problema com o carro neste momento, exceto as dificuldades com os freios que enfrento há tempos. No entanto, é algo antigo e que não se resolve tão facilmente”, reconheceu.
Em seguida, quando questionado sobre detalhes do problema, Rosberg acrescentou: "É questão de sensibilidade, de variação. É algo pessoal e complicado, pois enfrentei a mesma situação durante o ano passado. Passou-se todo este tempo e não encontramos uma solução. Um problema nos freios é sempre complicado, porque leva seis meses para que um par de discos esteja pronto para uso”, afirmou.
"Se eu me adapto a este par, então são mais meses para preparar outras peças e poder utilizá-las nas corridas, por exemplo. É um longo processo, então não há perspectiva de melhorias tão cedo", disse.
Rosberg, entretanto, não revelou se o incômodo causa prejuízo no tempo de volta. "Se isso me faz perder tempo? Depende. Fato é que eu não gosto disso e gostaria que fosse diferente. Eu testei algumas mudanças e o que tenho agora foi o melhor que encontrei”, resignou-se.
Hamilton: exagero em relação aos problemas
Curiosamente, Hamilton comentou rapidamente o tema, sugerindo que Rosberg exagerou ao falar da situação. "Os freios dele estavam perfeitos na última corrida", disse o líder do campeonato. "Eu estou apenas te contando, e ele sabia que você ia me perguntar isso. Nós não temos problemas com os freios”, cravou.
"Obviamente, você está sempre querendo freios mais eficientes, especialmente no calor de Hungaroring, onde os freios perdem eficiência conforme a temperatura deles aumenta”, contou.
“Na corrida anterior (em Silverstone), nós não enfrentamos este tipo de problema, pois os freios não são tão exigidos. Aqui (na Hungria) você usa e abusa dos freios e, com as altas temperaturas, a eficiência cai, o que influencia nos pontos de freada. Mas eu gosto disso, é mais um elemento para aumentar o desafio”, finalizou.
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