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Toro Rosso decide excluir cargo de diretor técnico

Por maior proximidade com a Red Bull, time italiano terá equipe de desenvolvimento enxuta para temporada 2019

James Key, Technical Director, Toro Rosso

O carro 2019 da Toro Rosso usará o maior número possível de peças projetadas pela Red Bull, em uma manobra parcialmente inspirada pelo uso compartilhado dos motores Honda.

O consultor de esporte a motor da Red Bull, Dr Helmut Marko, revelou que os laços mais próximos significarão que a Toro Rosso não contratará com um substituto para James Key, seu ex-diretor técnico, que deve se juntar à McLaren em 2019.

"Não podemos ter a mesma equipe técnica em Faenza [a base da Toro Rosso] como temos em Milton Keynes [fábrica da Red Bull] em termos de número de pessoas", disse Marko ao Motorsport.com.

"Os conceitos foram elaborados. Esses conceitos [mais a confiança da Toro Rosso na Red Bull] não foram totalmente implementados até hoje. Um fator foi que James Key não ficou feliz com eles. No geral, a solução que queríamos está finalmente lá. E foi mais fácil sem James Key."

"A posição não será preenchida. O diretor técnico, nesse sentido, não é mais necessário porque o conceito para o carro virá da Red Bull Racing."

As regras da F1 estipulam que as equipes são responsáveis ​​pela construção de um certo número de componentes, no entanto, existem 'peças não listadas' que podem ser obtidas de um concorrente, desde que sejam respeitadas as rigorosas restrições de testes aerodinâmicos.

Como a Red Bull se juntará à Toro Rosso no uso de motores Honda em 2019, a equipe júnior usará a parte traseira do carro projetada pela Red Bull, bem como algumas partes da suspensão dianteira.

A Toro Rosso utilizará peças de 2018 porque a Red Bull é famosa por impulsionar seu design no início da temporada.

Marko disse que não é logisticamente possível produzir peças suficientes para quatro carros sem comprometer as preparações de pré-temporada, mas disse que a Toro Rosso, que terminou em nono das dez equipes em 2018, ainda deve atingir "o quinto ou sexto lugar".

"O conceito não é mais um segredo: a Toro Rosso recebeu três caminhões cheios de peças e vai assumir muitas partes do carro de 2018 da Red Bull Racing, tanto quanto as regulamentações permitirem", disse Marko.

"A coisa toda foi facilitada por toda a questão do motor. A traseira completa é nossa, e tudo o que é permitido de acordo com os regulamentos. Isso nos dá uma pequena vantagem no lado do custo."

A relação entre a Ferrari e a Haas foi criticada várias vezes desde que a equipe americana ingressou no grid em 2016, aproveitando as regras de peças listadas e não listadas.

Marko disse que o modelo dessas duas equipes está "no limite ou acima em termos de aerodinâmica", mas para a Red Bull "este é um bom modelo".

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