Análise

VÍDEO: Entenda como quebras da Honda deixam Verstappen tenso na Red Bull

Motorsport.com dá um panorama da relação entre piloto e montadora na atual temporada da categoria máxima do automobilismo

Max Verstappen, Red Bull Racing RB16, climbs out of his car after retiring in a first lap incident

Após abandonar o GP da Itália de Fórmula 1 com problemas no motor de sua Red Bull, Max Verstappen voltou a ser vítima da unidade de potência da Honda no GP da Toscana e não terminou a prova após se envolver em acidente ocorrido após falha de sua maquinaria.

Foi a terceira vez que o holandês foi diretamente impactado por falhas do motor Honda na temporada 2020, na qual o piloto ocupa a terceira posição. Por isso, Verstappen esbravejou no rádio após o abandono deste domingo em Mugello e exclamou: "Show de merda!".

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Em entrevista à Ziggo Sport após a corrida deste fim de semana, o competidor afirmou: "Isso simplesmente não é normal, não é o que deveria ser. Principalmente porque é a segunda vez consecutiva. No momento, estou farto disso e não estou mais com vontade."

A forte declaração do piloto após três falhas da Honda em nove etapas no atual campeonato evidencia a tensão vivida pelo holandês na Red Bull, que substituiu os motores Renault pelas unidades de potência japonesas no começo do ano passado.

Apesar de ter uma vitória na atual temporada, Verstappen tem sofrido com os problemas de confiabilidade da Honda e está perdendo a 'conexão' com seu rival pelo vice-campeonato, o finlandês Valtteri Bottas, da Mercedes.

Neste sentido, a fúria do piloto também se deve ao fato de que, depois do abandono no GP da Itália, a Honda afirmara que tinha resolvido os problemas do motor. Entretanto, em Mugello, a unidade nipônica voltou a deixar o jovem holandês 'na mão'.

Assim, a reação de Verstappen após o abandono no GP da Toscana não foi das mais tolerantes em relação à fabricante do Japão. Por causa disso, aliás, suas palavras foram comparadas às polêmicas declarações do espanhol Fernando Alonso, que também sofreu com a Honda.

O bicampeão da F1 utilizou as unidades de potência da montadora quando corria na McLaren e se notabilizou por criticar o trabalho da marca japonesa entre 2015 e 2017, chegando a chamar a maquinaria da Honda de "motor de GP2" (atual Fórmula 2) no GP do Japão de 2015.E

Entretanto, a situação de Verstappen é bem diferente do martírio de Alonso. Mas o diretor técnico da Honda, Toyoharu Tanabe, afirmou que os problemas do holandês nas duas corridas italianas são realmente preocupantes. Será que os japoneses darão a volta por cima?

De todo modo, o alento para Verstappen é o fato de que ele não será punido caso precise trocar a unidade de potência para o GP da Rússia. Porém, a relação entre piloto e montadora está longe de estar no melhor momento, conforme analisa o Motorsport.com no vídeo abaixo:

PODCAST: Motorsport.com debate a crise sem fim da Ferrari na temporada 2020 da F1

 

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