Após abandono, Di Grassi terá nova punição de grid no México
Ainda zerado no campeonato deste ano, atual campeão da Fórmula E perderá dez posições após classificação pela segunda vez seguida
Defendendo seu título da Fórmula E, Lucas di Grassi receberá outra penalização de dez posições no ePrix do México, após uma nova troca de inversor devido a seu abandono na última etapa, em Santiago.
Di Grassi é o único piloto fazendo o campeonato completo da F-E nesta temporada que ainda não marcou nenhum ponto, depois de sofrer vários problemas nas quatro primeiras corridas. México será a segunda corrida consecutiva na qual a Audi trocará o inversor de Di Grassi. O brasileiro já havia tido uma punição de grid em Santiago.
"No momento, estamos passando por um momento difícil em nossa nova história na Fórmula E", disse o diretor da equipe Audi Sport Abt, Allan McNish.
"Mas estamos muito determinados como sempre e continuaremos a dar o máximo com Daniel (Abt) e Lucas, apesar dos desafios atuais. Todos sabemos o quão imprevisível pode ser uma corrida na Fórmula E – a vitória espetacular de Lucas no ano passado exatamente no México mostrou isso bem."
Nenhuma correção de confiabilidade para o México
A Audi agora está confiante de que encontrará a causa e a solução dos problemas de confiabilidade de Di Grassi. É o que diz o diretor de esporte a motor da companhia, Dieter Gass.
No entanto, Gass afirma que uma regra da FIA impede que o time possa implementar uma mudança na unidade motriz até a rodada de Punta del Este, em março.
Isso significa que, para a corrida desta semana no México, Di Grassi precisará andar com a especificação que competiu até agora.
"Infelizmente, os regulamentos da FIA não nos permitem implementar as mudanças até um período de 30 dias", disse Gass.
"Embora obviamente não estejamos felizes com esta situação, estamos otimistas de que as características de uma pista permanente, como a dos testes de pré-temporada, não causem nenhum problema."
Audi e Di Grassi correram sem problemas nos testes pré-temporada em Valência, onde a equipe acumulou mais quilometragem do que qualquer outra concorrente.
Os comentários de Gass sugerem que o problema foi potencializado pelos circuitos de rua ondulados que compõem o calendário da Fórmula E.
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