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McLaren estuda alinhar terceiro carro para Alonso em Indianápolis

Sam Schmidt, co-proprietário da equipe, espera que a Arrow McLaren SP alinhe um terceiro carro na Indy 500 no próximo ano, com Fernando Alonso entre as opções

Fernando Alonso, McLaren Racing Chevrolet

Depois de brilhar em sua estreia na Indy 500 em 2017, chegando a liderar a corrida até a quebra do motor Honda, Fernando Alonso não conseguiu se classificar para a corrida deste ano depois de uma série de contratempos e ajustes mecânicos.

Enquanto isso, a Arrow Schmidt Peterson Motorsports, superou um incidente de James Hinchcliffe, que largou da 32ª posição do grid para terminar a prova em 11º, enquanto seu companheiro Marcus Ericsson se classificou em 13º. O veterano Oriol Servia, com um terceiro carro da Team Stange Racing, começou em 19º e terminou em 22º.

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Tanto a Hinchcliffe quanto a Ericsson foram substituídas em 2020 pelos campeões da Indy Lights de 2018 e 2019, Patricio O'Ward e Oliver Askew. Ericsson correrá pela Chip Ganassi ao lado de Scott Dixon e Felix Rosenqvist, mas Hinchcliffe está procurando um assento.

Schmidt explicou que o acordo com a McLaren, anunciado em agosto, inclui o alinhamento de terceiro carro para a 104ª edição da Indy 500. O nome do piloto não foi decidido, mas Fernado Alonso, permanece entre as opções.

"Alinhamos três carros em Indianápolis há 12 anos", disse Schmidt. "Ainda estamos planejando fazer isso e Fernando ainda é uma opção, mas nada está confirmado."

De Ferran: Formação de equipes ainda está em desenvolvimento

Gil de Ferran, diretor desportivo da McLaren, disse que a parceria com a antiga Arrow SPM ainda está em desenvolvimento.

"Estamos trabalhando com Taylor [Kiel, gerente da equipe] e todo o pessoal da SPM, incluindo a equipe de engenharia e operações, para tentar entender onde existem oportunidades, para entendermos onde estão as oportunidades, onde podemos ser mais eficazes e realmente desenvolver um plano e uma organização".

"Como vocês devem imaginar, não estou pronto para dar detalhes operacionais de como essas coisas estão se desenvolvendo, mas, no final, essa é a ideia. Como agregamos valor à associação a partir de uma base técnica e operacional? Os caras já fazem um ótimo trabalho, sabem muitas coisas que não sabemos, entendem muito bem seu funcionamento".

“Sabemos onde estão nossas lacunas de conhecimento e o que devemos fazer. Por isso, desenvolvemos uma estrutura junto com a SPM, definindo prioridades e o cronograma. O que posso dizer é que esta aventura está indo muito bem."

“Um monte de gente [da Arrow SPM] foi para o México. Fizemos várias visitas, longas conversas e reuniões. Também aconteceu na direção oposta, muitos meninos foram ao MTC [McLaren Technology Center]. Portanto, é uma aventura que requer muitas conversas e integração, e vamos juntos nesta viagem.”

O sexto maior vencedor da F1

Em 2001, Alonso estreou na categoria pela fraca Minardi, mas chamou a atenção de Flávio Briatore que levou o espanhol para a Renault, equipe pela qual conquistou 17 vitórias e seus dois títulos mundiais. O asturiano também teve uma passagem pela Ferrari, com a qual venceu 11 vezes entre 2010 e 2014. Ele pilotou ainda pela McLaren, tendo triunfado quatro vezes pelo time, em 2007. 

A última vitória de Alonso na F1 aconteceu no GP da Espanha de 2013, quando guiava pela Ferrari. Com o triunfo, o espanhol ultrapassou Nigel Mansell no ranking histórico e se garantiu como o sexto maior vencedor da categoria. Veja abaixo as principais atuações do bicampeão na Fórmula 1.

GP da Espanha de 2001
Em seu quinto Grand Prix com a Minardi, Alonso se classificou em 18º, à frente de Giancarlo Fisichella, da Renault, e Pedro de la Rosa, da Jaguar (com quem compete na foto, na primeira curva). Alonso terminou em 13º, à frente de Fisichella e Jenson Button.
GP do Japão de 2001
Alonso se classificou em 18º e terminou em 11º, à frente de Heinz-Harald Frentzen (Prost), Olivier Panis (BAR) e das duas Arrows.
GP da Espanha de 2003
Alonso se classificou em terceiro lugar com a Renault, atrás das duas Ferraris que ocuparam a primeira fila. Ele derrotou Barrichello no domingo para terminar em segundo, atrás de Schumacher.
GP da Hungria de 2003
Alonso quebrou o recorde de Bruce McLaren e se tornou o então mais jovem piloto da história a vencer uma corrida de F1.
GP da França de 2004
Uma de suas maiores derrotas. Michael Schumacher e a Ferrari realizaram uma incrível estratégia de quatro paradas para derrotar Alonso, que havia arrebatado a pole.
GP de San Marino de 2005
Em uma exibição épica de pilotagem defensiva na parte final da corrida, Alonso manteve Schumacher para trás e conquistou um de seus maiores triunfos.
GP do Japão de 2005
Talvez a corrida seja lembrada pela ultrapassagem de Kimi Raikkonen sobre Giancarlo Fisichella pela vitória em Suzuka, mas Alonso também brilhou, saindo de 16º para chegar no pódio.
GP do Japão de 2006
Sua última vitória com a Renault (pelo menos por enquanto!) antes da ida para a McLaren. Alonso estava em uma batalha com Michael Schumacher pelo triunfo até que o motor de Schumi explodiu, permitindo que o espanhol se aproximasse de seu segundo título.
GP da Europa de 2007 (Nurburgring)
Foi uma corrida maluca, com uma tempestade que interrompeu o evento. No reinício, Alonso venceu após uma dura batalha com Felipe Massa (Ferrari).
GP da Itália de 2007
Quarta vitória de Alonso naquela temporada, a última com a McLaren.
GP do Japão de 2008
Após sua polêmica vitória em Cingapura, Alonso conseguiu repetir a dose na próxima corrida, em Fuji, ao derrotar a BMW-Sauber de Robert Kubica.
GP do Bahrein de 2010
Alonso conseguiu uma vitória sortuda em sua primeira corrida com a Ferrari, já que o líder Sebastian Vettel, da Red Bull, sofreu um problema que o levou a terminar em quarto.
GP da Itália de 2010
Ele conquistou a primeira vitória da Ferrari em casa desde a era Schumacher, superando a McLaren de Jenson Button.
GP de Cingapura de 2010
No estilo Imola 2005, Alonso agarrou-se à vitória por apenas 0s293, depois da intensa pressão de Vettel.
GP da Coréia do Sul de 2010
Afetada pela chuva, a corrida marcou a quinta vitória de Alonso naquele ano.
GP da Inglaterra de 2011
Depois de uma parada ruim arruinar a corrida de Vettel, Alonso aproveitou a oportunidade para vencer por 16 segundos. Seria o único triunfo do espanhol e da Ferrari naquela temporada.
GP da Malásia de 2012
Em condições climáticas mistas, Alonso se manteve à frente do desafiante Sergio Pérez, da Sauber.
GP da Europa de 2012 (Valencia)
Depois de um erro estratégico na classificação, ele saiu em 11º, mas completou um domingo perfeito. Alonso acabou ganhando com uma vantagem confortável. Ele diz que talvez seja a sua melhor vitória.
GP do Brasil de 2012
Ele não pôde ganhar a corrida ou o título, mas passou de oitavo no grid para segundo na prova. Button foi inatingível na ponta e Vettel fez o suficiente para conquistar o mundial.
GP da Espanha de 2013
Ele saiu apenas em quinto, mas conseguiu algumas ultrapassagens incríveis na frente de seu público local. Ele passou Kimi Raikkonen e Lewis Hamilton em uma única manobra, derrotou Vettel e, em seguida, passou o líder Nico Rosberg para alcançar sua última vitória na F1. Um dia de grande inspiração, sem dúvida.
GP da Hungria de 2014
Largando em quinto, Alonso conseguiu se colocar em primeiro lugar e parecia que poderia ganhar. No entanto, Daniel Ricciardo, com pneus mais novos, passou o espanhol a pouco tempo do fim e fez com que o bicampeão tivesse que se contentar com o segundo lugar.
GP dos Estados Unidos de 2016
A partir do 12º lugar com a sua McLaren-Honda, Alonso subiu a quinto, ultrapassando Massa antes de superar Sainz.
GP da Hungria de 2017
Outra grande performance, desta vez terminando em sexto após largar do oitavo lugar.
GP da Austrália de 2018
Largou em 11º e terminou em quinto, à frente da Red Bull de Max Verstappen.
GP do Azerbaijão de 2018
Com os dois pneus do lado direito perfurados por uma colisão, Alonso foi aos boxes. E ele não só terminou a prova: também conseguiu chegar em sétimo, apenas 10 segundos atrás do líder. Ele descreveu a etapa como uma "corrida irrepetível".
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