Ezpeleta: Rossi segue enquanto tiver "vontade de correr"
Carmelo Ezpeleta, CEO da Dorna, não vê Valentino Rossi saindo tão cedo da MotoGP; contrato do italiano com a Yamaha se encerra no final de 2018
Valentino Rossi está no Mundial de Motovelocidade há 22 temporadas consecutivas. O contrato atual de Rossi com a Yamaha vai até o final de 2018, mas o piloto ainda não dá sinais de que pensa em aposentadoria.
Carmelo Ezpeleta, CEO da Dorna, também não vê Rossi parando tão cedo. Para o dirigente, o veterano seguirá subindo em uma moto quando enquanto estiver sendo competitivo.
“É muito prematuro pensar que Rossi vai se aponsentar no fim de 2018. Ele segue enquanto tiver vontade de correr e de vencer. Não acredito que a idade seja um tema de muita importância. Fisicamente, ele não está pior do que há alguns anos. Ao contrário, creio que está até melhor" disse Ezpeleta à rádio espanhola Onda Cero.
Após ser vice-campeão do mundo nas últimas três temporadas, Rossi ocupa atualmente a quinta posição no campeonato, a 28 pontos de Maverick Viñales, companheiro de equipe e líder na pontuação.
O italiano persegue o décimo título mundial antes de dizer adeus. Ezpeleta crê, no entanto, que Rossi seguirá ligado à MotoGP mesmo após se retirar das pistas. "Não posso me antecipar ao que ainda vai acontecer. Temos um acordo e disso não falo. Quando ele se aposentar, seguirá ligado ao campeonato, pois é do que ele gosta", garante.
Ao longo das 22 temporadas no Mundial, Rossi viu a temporada crescer de 15 para 18 etapas, número que deve crescer ainda mais nos próximos anos. "No momento, não vejo o campeonato tendo 20 etapas. No futuro, porém, sim", acrescentou o dirigente.
Um futuro aumento no calendário faria com que etapas de F1 e de MotoGP coincidissem em mais oportunidades, exigindo da Dorna um trabalho em conjunto com o Liberty para construir o calendário das duas categorias.
“É praticamente impossível não coincidir com a F1 se tivermos tantas provas, mas faremos isso de modo a termos o menor dando possível, tentando não coincidir os horários. Já trabalhamos junto aos novos donos da F1 para evitar isso."
Ezpeleta, por fim, abordou as críticas que o circuito da Catalunha recebeu pela má qualidade do asfalto e pela chicane nova - descartada pelos pilotos após os primeiros treinos livres - além das críticas aos pneus da Michelin.
“A solução do ano passado, depois do acidente de (Luis) Salom deixava o muro muito perto. Pediram uma chicane antecipada, e isso foi testado. No futuro, precisamos pensar em uma solução definitiva, além de um recapeamento. O problema com os pneus teve relação com o asfalto. A vitória de Dovizioso aconteceu, em parte, porque os pilotos tiveram que gerenciar o desgaste dos pneus", completou.
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