MotoGP: Equipe VR46 quer seguir como satélite Ducati, mas não quer mais moto defasada

Time do multicampeão italiano e a Gresini usam Desmosedicis do ano anterior, enquanto Ducati e Pramac usam motos do ano

Fabio Di Giannantonio, VR46 Racing Team

Em seu terceiro ano no grid da MotoGP, a VR46, de Valentino Rossi, está no centro das especulações de mercado, mas não sobre pilotos, e sim sobre montadoras, com informações de que poderia trocar a Ducati pela Yamaha. Mas, segundo o chefe Uccio Salucci, a prioridade é renovar o acordo com a marca italiana, mas com um upgrade: passar a usar as motos do ano.

Desde sua entrada no grid, a VR46 vem usando motos da Ducati do ano anterior. Agora, segundo apurado pelo Motorsport.com, a equipe já tem em mãos a opção de renovação com a marca italiana por mais dois anos, tendo que tomar a decisão até o fim de maio, mas, no novo acordo, os pilotos teria que usar motos de dois anos atrás.

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Mesmo mantendo contatos com a KTM, a alternativa mais óbvia sempre foi a Yamaha, devido às conexões históricas de Rossi com a montadora. Mas essa opção, que nunca foi completamente descartada, vem perdendo força neste momento, ao ponto da VR46 e da Ducati estando mais próximas de confirmarem a renovação, que pode ser anunciada já nesta semana em Austin.

"A Yamaha é a minha segunda casa. Mas, para começar, o que eles devem nos oferecer é uma moto mais competitiva. A Ducati tem uma grande moto e sua performance é muito boa. Devemos isso aos nossos parceiros. A mudança não é fácil", disse Salucci ao Motorsport.com.

Uccio Salucci, VR46 Racing Team

Uccio Salucci, VR46 Racing Team

Photo by: Media VR46

Se a VR46 renovar com a Ducati, a pressão muda para a Yamaha, que busca ter novamente uma satélite desde o fim da parceria com a RNF em 2022. Com a deficiência de velocidade de reta sendo óbvia, acredita-se que a melhor forma de obter uma satélite seria fornecendo um pacote financeiro.

Porém, isso não tem sido suficiente para atrair a VR46, que venceu três provas em 2023 com Marco Bezzecchi, além de vários pódios no ano. Isso a permitiu também atrair mais patrocinadores, com a Pertamina, da Indonésia, sendo a máster de 2024.

O cenário ideal para a equipe de Rossi seria: seguir com a Ducati e conseguir pelo menos uma moto de fábrica para 2025. Mas a Ducati não consegue ir além das quatro motos do ano (sendo duas da equipe oficial e duas da Pramac), o que criaria uma situação do outro time ter que voluntariamente desistir de uma de suas máquinas.

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