Após garantir o hexa em 2019 e contando com a poderosa moto Honda, Márquez começa 2020 com vantagem para garantir o heptacampeonato e igualar o Doutor. Yamaha e Ducati prometem evoluções, mas será o suficiente para frear o espanhol?
Sensação da temporada 2019, francês terá uma moto Yamaha atualizada e experiência para buscar primeiro triunfo na categoria
Depois das atualizações introduzidas no meio da temporada, os pilotos da Yamaha ficaram esperançosos para 2020. Uma evolução da marca japonesa permitiria que os fãs apreciassem a tão esperada batalha com Marc Márquez pelo título. É sonhar muito?
Com os contratos de vários pilotos chegando ao fim e com a queda de desempenho de Rossi em um momento que Quartararo pede passagem, é possível imaginar que o Doutor decida seguir o caminho de Jorge Lorenzo e encerrar sua carreira. No entanto, o piloto ainda não se manifestou oficialmente sobre o assunto e nenhuma decisão surpreenderia os fãs.
Brasileiro foi uma das grandes forças da primeira temporada da categoria de motos elétricas. Sua reputação é tão grande, que seus rivais chegaram a dizer que se não fossem os erros, Eric Granado seria praticamente imbatível. A segunda temporada da categoria dará ao piloto a oportunidade de consolidar seu talento e partir em busca do título. Além disso, Granado será piloto de testes da Avintia na MotoGP.
Após encantar os tifosi com vitórias em Spa e Monza, monegasco tem tudo para despontar como grande estrela da equipe italiana. Seu único obstáculo para crescer dentro da equipe seria uma recuperação de Sebastian Vettel.
Muitos fãs têm apostado em uma aposentadoria precoce do tetracampeão que não vence um campeonato desde 2013. Porém, Vettel fez piada quando jornalistas sugeriram essa hipótese. A Ferrari afirma que se quiser permanecer, as portas estariam abertas. Também há rumores de que o alemão teria negociado com a McLaren. O fato é que ninguém sabe o que Vettel fará quando seu contrato se encerrar ao final da temporada.
Acredita-se que a equipe alemã continuará à frente das rivais, mas apenas porque seu conjunto chassi-motor é o mais equilibrado para todos os circuitos. Com o congelamento do regulamento em 2020, Ferrari e Red Bull devem encostar nas flechas de prata, com os italianos levando vantagem em pistas de alta velocidade e as Red Bull nos circuitos mais lentos e nas corridas na chuva. Um acerto no projeto de qualquer uma das três equipes pode desequilibrar a balança e colocar fim às expectativas de campeonato disputado.
Levando em conta a performance do britânico e da Mercedes nas últimas seis temporadas, é possível supor que mesmo que Ferrari e Red Bull possam incomodar, Hamilton conquistará mais um título mundial. Se o fizer, o inglês igualará a marca de Michael Schumacher e estará muito perto de ser considerado o maior de todos os tempos.
Esteban Ocon terá sua segunda oportunidade na Fórmula 1 e não vai querer desperdiçá-la. Para mostrar seu valor, nada melhor do que superar o companheiro, Daniel Ricciardo, que é apontado como um dos nomes mais fortes do grid. A disputa interna na escuderia francesa, promete ser de tirar o fôlego.
Finlandês tem contrato com a Alfa Romeo até o fim de 2020 e, apesar dos rumores, afirma estar disposto a ficar na F1 e experimentar os novos carros de 2021. Neste ano, Raikkonen vai superar o recorde de corridas na F1, que pertence atualmente a Rubens Barrichello (326). Se Mick Schumacher fizer boa temporada na F2, é possível que a equipe queira dar espaço ao filho do heptacampeão, mas hoje, seria no lugar de Antonio Giovinazzi. Pela experiência do campeão de 2007, outras equipes poderiam se interessar em seus serviços. O que fica é a pergunta: O que será de Kimi Raikkonen?
O tailandês não fez nada incrível nas corridas que disputou pela equipe austríaca, mas o mais importante é que não cometeu erros graves e somou pontos constantemente para o time. Com Pierre Gasly e Daniil Kvyat queimados no banco de reservas, bastará regularidade para Albon garantir seu espaço na Red Bull.
Hamilton, Vettel, Bottas, Verstappen e Albon estão sem contrato para 2021. A dança das cadeiras promete ser uma das mais movimentadas da história, com rumores ligando Hamilton à Ferrari e Vettel com futuro indefinido. Correndo por fora, Fernando Alonso tem dado indícios de que deseja retornar à categoria. Até o momento tudo é boato, mas as surpresas podem começar a surgir a partir de julho.
Por falar no espanhol, o ano do bicampeão começa no próximo domingo com a disputa do Rally Dakar. Alonso tem mantido as expectativas baixas e discursa com humildade, reconhecendo a superioridade dos experientes rivais. No entanto, ele foi terceiro colocado em uma prévia da competição em dezembro o multicampeão terá Marc Coma como navegador e contará com todo o apoio da Toyota.
Apesar de estar focado para o Dakar, Alonso já afirmou que sua prioridade máxima de 2020 é vencer a Indy500 e fechar a tríplice coroa. O espanhol, que já venceu duas vezes em Mônaco e duas em Le Mans, fará sua terceira tentativa na lendária prova e promete ser impecável.
Nada está confirmado, mas o desejo existe. A Toyota estreia na categoria máxima do automobilismo brasileiro e muito se especula sobre uma participação especial do espanhol. O mais provável é que esteja presente na corrida de duplas, que retorna ao calendário da competição em 2020.
As duas equipes faturaram nove dos últimos dez campeonatos, mas a Andretti promete quebrar essa hegemonia. Pagenaud, Newgarden são os nomes mais fortes da Penske, mas Power não pode ser descartado. Na Ganassi, Dixon segue como o principal piloto, apesar de Ericsson e Roseqvist estarem crescendo. Rossi e Hunter-Reay são as grandes apostas na Andretti. Mas a Indy não é tão previsivel quanto outras modalidades, será que alguém pode surpreender em 2020?
A temporada 2020 da Stock será cheia de novidades, a principal delas é a estreia da Toyota. No entanto, a equipe de Rosinei Campos, o Meinha, tem tudo para continuar como uma das favoritas e buscar o quarto título consecutivo.
A equipe inaugurou uma nova sede em 2019 e parte mais experiente e preparada para 2020, além de contar com a chegada de Guilherme Salas, sensação da Stock Light na última temporada.
A Toyota estreará na categoria que deixa de ser dominada apenas pela Chevrolet. Com isso, pelo menos oito carros serão da fabricante japonesa. Os confirmados são Rubens Barrichello, Nelsinho Piquet, Matías Rossi e Bia Figueiredo.
Serra, Maurício, Camilo, Barrichello e Campos são nomes fortes para 2020. Dos seis que disputaram o último campeonato, apenas Fraga não estará no grid neste ano. Mas outros pilotos podem chegar ao fim do ano com a mão na taça.
Após anos sem faturar títulos, 2020 pode oferecer a chance que o pentacampeão estava precisando para voltar a brigar pelo campeonato, já que as mudanças na categoria podem trazer novas oportunidades.
Depois de garantir o título em 2016 e continuar competitivo por todos esses anos, Fraga decidiu interromper sua passagem pela Stock e focar na carreira internacional. A primeira parada será no WEC e 24H de Le Mans.
O tricampeão da categoria também está de malas prontas para perseguir conquistas pelo mundo, além de seguir na Stock. Depois de vencer uma prova do IMSA em 2019, Serra já traçou planos ousados. Em janeiro ele disputa as 24H de Daytona.
Por falar em Toyota, a marca japonesa deve seguir dominando o campeonato, já que é a única montadora diretamente envolvida na competição e já venceu três das quatro primeiras etapas da temporada.
A única equipe a vencer além das Toyota na atual temporada foi a Rebellion Racing. O time, que conta com o brasileiro Bruno Senna, triunfou na etapa de Shanghai e ainda está viva na luta pelo título. Além do sobrinho de Ayrton Senna, o carro #1 é pilotado por Norman Nato e Gustavo Menezes
André Negrão, na LMP2 pela Signatech, busca o bicampeonato do WEC e a terceira vitória nas 24H. Felipe Fraga disputa a prova na GTE Am pela alemã Project 1. Além deles, outros brasileiros podem competir na prova que acontece entre 13 e 14 de junho.
Na DPi, Pipo Derani e Felipe Nasr reeditam parceria em busca do título que escapou em 2019. Além deles, Helio Castroneves e Matheus Leist disputam na modalidade. Na GT Lm, Augusto Farfus e Daniel Serra buscam ampliar leque de vitórias depois de vencerem provas no ano passado. Na GT D, Bia Figueiredo vai atrás de seu primeiro pódio na categoria depois de bater na trave no ano passado.
Campeão da temporada 2016-2017, Lucas di Grassi começou a temporada com um pódio na Arábia Saudita e está entre os ponteiros do campeonato. Provavelmente o maior nome do automobilismo brasileiro na atualidade por conta do retrospecto na F-E, di Grassi busca se consolidar como maior vencedor da categoria em 2020.
Felipe Massa teve um começo problemático com a Venturi, que ainda não se encontrou na competição, mas a equipe do brasileiro ex-F1 passou a contar com os trens de força da Mercedes e pode entrar na briga em breve.
As estreantes Mercedes e Porsche dominaram o pódio das primeiras provas da temporada ao lado das já experientes, BMW (Andretti) e Audi (Abt), dando a entender que o ano será difícil para os rivais. O único piloto que não guia por uma das marcas a subir ao pódio foi Sam Bird, da Virgin, que venceu a primeira corrida, na Arábia Saudita.
Depois de superar Cacá Bueno na primeira temporada dos carros elétricos da Jaguar, que acontece junto às etapas da Fórmula E, Sergio Jimenez está em busca do bicampeonato. Depois de duas provas realizadas, o brasileiro está empatado com Simon Evans na liderança da temporada.
O brasileiro testou com a Choruz Racing em Abu Dhabi e confirmou sua participação na temporada 2020 da F2. Ele será companheiro do experiente Louis Delétraz, que ainda não venceu na categoria.
O filho do heptacampeão começa a segunda temporada na principal competição de acesso à F1 com o título na mira. 12º no primeiro ano, Mick faturou a corrida 2 na Hungria. Correndo pela Prema, ele terá muita pressão para estar entre os três primeiros ao fim do campeonato.
O prodígio da academia de pilotos da Ferrari será companheiro de Schumacher e tem sido muito forte nas categorias por onde passa, podendo ser a grande surpresa do campeonato. Entre os que ainda não foram confirmados para 2020, são favoritos (caso disputem) Sérgio Sette Câmara, Jack Aitken e Guanyu Zhou.
O mineiro ainda não definiu qual será seu destino, mas suas principais opções são a permanência na Fórmula 2 ou uma mudança para a IndyCar.
O piloto de testes da Haas na Fórmula 1 disputará a temporada de Super Fórmula no Japão, em busca de garantir os pontos que faltam para conseguir a super-licença para a F1.
Irmão mais novo de Pietro, Enzo disputará F3 em 2020 e deve ser um dos nomes fortes da competição. O jovem, neto de Emerson Fittipaldi, segue um caminho traçado pela academia Ferrari para ajudá-lo a chegar à F1.
Outro que segue o caminho da Academia Ferrari é Petecof, que depois da boa temporada na F4 italiana deverá disputar a F3 regional europeia em 2020.
Fraga é campeão mundial de E-Sports e foi terceiro na regional europeia de 2019.
Em 2020, Felipe deve disputar sua segunda temporada na FIA F3.
O brasileiro foi o melhor estreante na Fórmula Renault em 2019 e fará uma segunda temporada na categoria buscando o título da competição.
Depois de receber o prêmio de maior número de ultrapassagens e fechar a temporada em 8ª na USF 2000, a catarinense foi selecionada para disputar o segundo ano da W Series. Ela buscará rivalizar com Jamie Chadwick, que busca o bicampeonato, e deverá enfrentar outras fortes rivais, como Marta Garcia, Alice Powell e Beitske Visser.
Nasser Al-Attiyah (tricampeão), Carlos Sainz (bicampeão) e Stéphane Peterhansel (heptacampeão) prometem uma luta intensa pelo título da competição na categoria de carros que começa no próximo domingo. Outros nomes fortes para a competição são os campeões Giniel de Villiers e Nani Roma, além da ilustre presença de Fernando Alonso.
A dupla campeã da copa mundial de Rally Cross-country de 2019 busca o segundo título na modalidade UTVs do Rally Dakar e partem como favoritos para a disputa. Além deles, o outro brasileiro no Dakar será o curitibano Antonio Lincoln Berrocal, que, aos 60 anos de idade, disputará a corrida na categoria de motos.
Após a conquista da temporada 2019 da Truck, Beto Monteiro terá de 'suar a camisa' para defender a coroa contra os principais rivais. Os grandes adversários em 2020 devem ser os mesmos que enfrentou em 2019 até a final em Interlagos: Felipe Giaffone, Paulo Salustiano, Roberval Andrade, André Marques e Leandro Totti.
Por falar em Interlagos, o autódromo paulistano está no centro de uma disputa que deve se arrastar 2020 a dentro: a 'batalha' contra o novo autódromo do Rio de Janeiro para sediar a Fórmula 1 a partir de 2021. Apesar de ainda não ter saído do papel, o circuito carioca deu o que falar em 2019. Construtores, promotores e autoridades políticas devem protagonizar os próximos capítulos da luta para ver quem será a casa da F1 nos próximos anos.