NASCAR: Katherine Legge também disputará as 400 Milhas de Indianápolis de 2025, ampliando impacto de iniciativa; entenda

Inglesa dá detalhes sobre parceria com marca de cosméticos e presença feminina no automobilismo; Motorsport transmite próxima etapa, em Dover, via PicTV

Katherine Legge, Chevrolet

Katherine Legge expandiu mais uma vez sua participação de 2025 na NASCAR Cup, acrescentando a Brickyard 400 no Indianapolis Motor Speedway. Ela pilotará novamente o Chevrolet nº 78 da Live Fast Motorsports em sua quinta corrida do ano. 

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Legge já estava planejando correr com o Chevrolet nº 32 da Jordan Anderson Racing na corrida de sábado da Xfinity. Ela tem muita experiência no oval do IMS, mas não em carros da NASCAR. Legge fez quatro largadas nas 500 Milhas de Indianápolis entre 2012 e 2024, tendo como melhor resultado um 22° lugar, na sua primeira participação. 

Legge também retirou a corrida da Richmond Raceway Cup dos planos, substituindo-a pelo Las Vegas Motor Speedway em 12 de outubro. Espera-se que essa seja sua última largada na temporada de 2025, encerrando o ano com 13 largadas entre a Cup e a Xfinity Series.  A próxima etapa da NASCAR Cup, em Dover, é transmitida pelo Motorsport.com via PicTV. 

Katherine Legge, Chevrolet

Katherine Legge, Chevrolet

Foto de: Jam Media / Getty Images

Vitoriosa na classe GTD da IMSA, ela estrou na Cup em Phoenix, em março, mas acabou sofrendo um acidente. Ao largar naquela corrida, ela se tornou a primeira mulher a disputar uma corrida da NASCAR desde que Danica Patrick participou da Daytona 500 em 2018. Seu melhor resultado foi na pista de rua de Chicago, terminando em 19º lugar depois de derrotar Corey Heim, da 23XI Racing, pela última vaga no grid na classificação. Ela também participou das corridas na Cidade do México e no Sonoma Raceway.

Legge também tem cinco largadas na Xfinity Series este ano, mas até agora foram quatro abandonos devido a acidentes. Na única corrida em que chegou a ver a bandeira quadriculada, Legge terminou em 32º lugar. Ela tentará melhorar isso de forma significativa quando a categoria chegar ao IMS no próximo fim de semana.  

Parceria com a e.l.f. e presença feminina nas pistas

Com um currículo que inclui corridas de fórmula, endurance e agora NASCAR, ela costumava evitar cuidadosamente o rótulo de “a pilota”. Em um esporte dominado por homens, Legge sempre se empenhou em construir sua reputação com base na garra e no desempenho, não no gênero: “Eu realmente tentei não ficar apontando o fato de que eu era uma garota e simplesmente ser uma piloto”, ela diz.

Quando viu o primeiro layout do carro rosa com a marca e.l.f., sua reação foi imediata: “Isso é tão clichê. A gente precisa mesmo de um carro rosa?”, lembra ela de ter perguntado à equipe. Mas quando a marca de beleza e.l.f. Cosmetics apareceu em 2023, surgiu a oportunidade de fazer algo diferente e disruptivo. A britânica de 44 anos se viu com uma nova plataforma poderosa e passou a enxergar sua posição única no automobilismo não como fragilidade, mas como ponto forte.

E então surgiu o carro rosa: “Foi a melhor coisa que aconteceu, porque deu início a esse movimento girl power”, diz Legge. “Pela primeira vez, as mulheres [no paddock] se sentiram vistas e validadas, perceberam que podiam ser femininas e usar maquiagem e ainda assim ser fortes”.

Quando seu lugar na Indy 500 não se concretizou no ano seguinte, ela pensou que a parceria poderia acabar junto, mas a e.l.f. se manteve. Em vez de recuar, a marca redirecionou seu apoio para a campanha de Legge na NASCAR em 2025. 

“Espero que tenha o mesmo efeito que teve em Indianápolis, e que crie esse movimento girl power no paddock da NASCAR”, afirma Legge, comentando que o público vem se “abrandando” com o tempo. “É um trabalho em progresso. E tem exigido muito esforço de todo mundo da minha equipe.”

E claro que entrar em um carro de 1.500 kg não foi nada fácil: “É um esporte totalmente diferente... Eu vejo a bandeira verde e penso ‘cadê eu?’. Tenho que pensar em tudo conscientemente, porque ainda não sinto que é uma extensão de mim”, conta.

Os resultados de Legge mostram que essa lacuna de conhecimento vai diminuindo a cada final de semana de corrida. “Tenho essa motivação renovada: estou estudando, assistindo a corridas, vendo dados. Estou totalmente comprometida”, afirma. “Quero terminar onde acho que posso terminar. Se o carro puder alcançar a 10ª posição, quero chegar em 10º. Se puder vencer, quero vencer.”

Embora sempre tenha priorizado o respeito da comunidade do automobilismo em vez de manchetes chamativas, Legge está totalmente focada em conquistar um carro competitivo que lhe permita brigar por vitórias. E acredita que sua experiência é um diferencial.

“A experiência conta demais. Esses jovens que estão chegando na NASCAR são rápidos, mas ainda não cometeram todos os erros, e ainda não têm medo”, afirma. “Você precisa ter um respeito saudável pelo que está fazendo. É mais fácil reduzir alguém do que acelerar alguém.” A experiência, argumenta ela, não apaga a coragem; ela a direciona.

 A próxima etapa da NASCAR Cup, em Dover, é transmitida pelo Motorsport.com via PicTV. 

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