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Destino da Manor foi selado em Interlagos, diz proprietário

Stephen Fitzpatrick diz que pontos conquistados por Felipe Nasr foram preponderantes para derrocada financeira da equipe

Marcus Ericsson, Sauber C35 and Pascal Wehrlein, Manor Racing MRT05 battle for position
(L to R): Pascal Wehrlein, Manor Racing MRT05 and Valtteri Bottas, Williams FW38 battle for position
(L to R): Pascal Wehrlein, Manor Racing MRT05 and Esteban Gutierrez, Haas F1 Team VF-16 battle for position
(L to R): Pascal Wehrlein, Manor Racing MRT05 and Esteban Gutierrez, Haas F1 Team VF-16 battle for position
Esteban Ocon, Manor Racing MRT05 leads team mate Pascal Wehrlein, Manor Racing MRT05
Esteban Ocon, Manor Racing MRT05
Pascal Wehrlein, Manor Racing MRT05
Pascal Wehrlein, Manor Racing MRT05 and Kevin Magnussen, Renault Sport F1 Team RS16 battle for position

A Manor anunciou nesta sexta-feira que estava sendo colocada em processo de falência depois de não ter conseguido investimentos necessários nas últimas semanas. E, apesar de até ter afirmado que a equipe chegou a ter um acordo com um grupo de investidores asiáticos, Stephen Fitzpatrick, proprietário, sugere que a situação foi dificultada quando perdeu o 10º lugar no campeonato de construtores em Interlagos.

Tendo mantido essa colocação durante grande parte da temporada, a Manor foi ultrapassada pela Sauber quando Felipe Nasr foi o nono colocado em Interlagos.

"Quando assumi a equipe em 2015, o desafio estava claro, era necessário que o time terminasse, no mínimo, em 10º lugar em 2016."

"Durante grande parte da temporada, estávamos lá, mas a corrida no Brasil encerrou nossas esperanças com esse resultado e colocou em dúvida a capacidade da equipe competir em 2017."

Os administradores que foram trazidos para tentar salvar a escuderia admitem que o tempo é curto para encontrar uma nova injeção financeira.

"A decisão de hoje, de colocar a equipe com nova administração, representa um final decepcionante para uma jornada de dois anos para Manor", disse ele.

"Durante grande parte do ano passado, conversamos com vários grupos de investidores e finalmente concordamos com os termos de venda a um consórcio de investimentos asiáticos em dezembro, o que proporcionaria à equipe uma forte plataforma para crescimento e desenvolvimento contínuos."

"Infelizmente o tempo acabou antes que pudessem concluir a transação. Não desejando repetir eventos do passado, resolvemos em 2015 não começar qualquer temporada sem saber se poderíamos completá-la, então tomamos a difícil decisão de colocar a empresa neste processo."

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Jonathan Noble
Fórmula 1
Pascal Wehrlein
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