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Equipes da F1 estão abertas à ideia de provas em janeiro e etapas de dois dias

Segundo o chefe da Ferrari, Mattia Binotto, times estão abertos à ideia de temporada que se estenderá até janeiro de 2021 e GPs de dois dias em uma tentativa de conseguir realizar campeonato

Valtteri Bottas, Mercedes F1 W11 EQ Performance, leads Charles Leclerc, Ferrari SF1000

A pandemia de coronavírus forçou a F1 a suspender a temporada de 2020, por enquanto, com as oito primeiras corridas adiadas ou canceladas.

A primeira prova programada é o GP do Canadá no dia 14 de junho, mas isso parece cada vez mais improvável.

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No início desta semana, o CEO da F1, Chase Carey, disse acreditar que ainda poderia montar um calendário de 15 a 18 corridas neste ano, uma vez que as restrições sejam amenizadas.

Mas, em meio a indicações de que é improvável que os governos voltem ao normal por muitos meses, é difícil ver como um calendário tão extenso pode ser ajustado neste ano.

O chefe da Ferrari, Mattia Binotto, diz que as equipes estão sendo muito flexíveis para garantir que a Liberty possa fazer o que precisa, e é por isso que é possível uma mudança para eventos de apenas dois dias e uma temporada que se estenda até janeiro.

"Estamos em constante diálogo", disse Binotto à Sky Italia. "Senti, junto com os outros chefes de equipe, que esses são momentos cruciais.”

“Com relação ao calendário, demos a Carey e a FIA a liberdade de defini-lo conforme necessário sob essas condições.”

“Também podemos ter fins de semana de dois dias, com os treinos livres na manhã de sábado, para que possamos atender às necessidades logísticas no caso das corridas estarem próximas.

"Além disso, a paralisação atual deixa espaço para a possibilidade de competir em agosto, se houver condições."

Questionado sobre o término da temporada em janeiro com algumas corridas extras, Binotto disse: “Essas são opções em que nós, como equipe, precisamos garantir a máxima disponibilidade.”

"Se esse [movimento] nos permitir garantir um campeonato mundial mais completo de 2020, com a temporada seguinte iniciando em março, haverá grande disponibilidade para isso."

Binotto trabalha em casa desde que voltou do GP da Austrália e diz estar em contato diário com os pilotos da Ferrari, Sebastian Vettel e Charles Leclerc.

“Com Seb e Charles, falamos quase diariamente. Ambos estão em casa e estão treinando, como sempre. Eles estão, sem dúvida, em forma."

Confira como o coronavírus tem afetado o calendário do esporte a motor pelo mundo

Uma das primeiras aparições do coronavírus no esporte a motor veio com o adiamento da etapa de Sanya, da Fórmula E.
A Fórmula 1 adiou o GP da China pelo mesmo motivo.
Com o crescente aumento de casos do Covid-19, o GP do Bahrein chegou a ser confirmado, mas sem presença de público.
A MotoGP, a maior categoria das duas rodas do mundo, chegou a realizar a primeira etapa no Catar, mas apenas com a Moto2 e Moto3.
Mais tarde, as etapas da Tailândia, Estados Unidos, Argentina e Espanha também foram suspensas, com adiamento. No momento, o GP da França é o primeiro da temporada. Mas o multicampeão Valentino Rossi acredita que as etapas de França e Itália dificilmente serão realizadas na data inicial
A Fórmula E anunciou a suspensão da temporada por dois meses: os ePrix de Paris e Seul foram suspensos.
O GP da Austrália de F1 estava previsto para acontecer, com presença de público e tudo.
Um funcionário da McLaren testou positivo para o Covid-19 e a equipe decidiu não participar do evento.
Lewis Hamilton criticou a decisão da categoria, dizendo que era chocante todos estarem ali para fazer uma corrida em meio à crise do coronavírus.
Após braço de ferro político entre equipes e categoria, a decisão de cancelar o GP da Austrália veio faltando cerca de três horas para a entrada do primeiro carro na pista para o primeiro treino livre.
Pouco tempo depois, os GPs do Bahrein e Vietnã também foram adiados.
Os GPs da Holanda e Espanha também foram postergados.
Uma das jóias da Tríplice Coroa, o GP de Mônaco, foi cancelado. Poucos dias depois, o GP do Azerbaijão também foi adiado. No momento, o GP do Canadá está marcado para ser o primeiro da temporada, no meio de junho
Para atenuar os efeitos de tantas mudanças no calendário, a F1 decidiu antecipar as férias de verão.
Além disso, FIA e F1 concordaram em introduzir o novo pacote de regulamentos que entrariam no próximo ano, a partir de 2022
Acompanhando a F1, a F2 e F3 também anunciaram suas primeiras provas como adiadas.
Outras categorias e provas nobres do calendário do automobilismo mundial também foram prejudicadas pelo coronavírus.
As 24 Horas de Le Mans foi adiada para 19 de setembro.
A etapa conjunta entre WEC e IMSA em Sebring foi cancelada.
O tradicional TT da Ilha de Man foi cancelado.
A Indy suspendeu as primeiras corridas em St Pete, Alabama, Long Beach e Austin.
Na teoria, o campeonato de 2020 começa com o GP de Indianápolis, no circuito misto do Indianapolis Motor Speedway.
Ainda não há nada definido sobre as 500 Milhas de Indianápolis.
Na NASCAR, a maior categoria do automobilismo dos EUA, foram realizadas as primeiras quatro provas, mas as atividades só voltarão a partir de 3 de maio, com a etapa de Martinsville no dia 9.
No Brasil, a CBA suspendeu as atividades no país por tempo indeterminado.
A Stock teve que adiar a abertura do campeonato, com a Corrida de Duplas. Etapas do Velopark e Londrina também foram adiadas.
A Porsche Cup realizou apenas sua primeira etapa em Interlagos e aguarda novas diretrizes para retomar o campeonato.
Endurance Brasil, Copa Truck, entre outras competições, também estão paralisadas.
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VÍDEO: Top 5 corridas mais geniais de pilotos na F1, por Felipe Motta

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