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F1 - Além de Ricciardo: Alpine monitora Gasly e pensou em Albon

Quem será o companheiro do francês Esteban Ocon no ano que vem?

Pierre Gasly, AlphaTauri

Em meio à polêmica envolvendo o australiano Oscar Piastri, que negou uma vaga de titular da Alpine para a temporada 2023 da Fórmula 1, a equipe francesa monitora as situações de Daniel Ricciardo, da Austrália, e Pierre Gasly, da França.

Além dos pilotos de McLaren e AlphaTauri, a Alpine pensou no anglo-tailandês Alexander Albon, que já teve sua permanência na Williams confirmada para 2023. Em meio às movimentações do mercado, quem será o companheiro do francês Esteban Ocon no ano que vem?

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No momento, Ricciardo, que deve ser dispensado da McLaren para abrir vaga para Piastri, é a opção mais óbvia da Alpine, mas a antiga Renault não estaria entusiasmada com o possível retorno de seu ex-piloto, que guiou pela equipe em 2019 e 2020.

Daniel Ricciardo, McLaren

Daniel Ricciardo, McLaren

Photo by: Carl Bingham / Motorsport Images

Neste sentido, Gasly desponta como opção interessante, até por ser francês, mas, assim como Albon, já tem contrato para o ano que vem, tendo sido confirmado pela AlphaTauri para 2023. Entretanto, uma quantia em dinheiro poderia 'fazer a cabeça' de Helmut Marko e companhia na Red Bull.

Pierre Gasly, Scuderia AlphaTauri, Alex Albon, Williams Racing, Yuki Tsunoda, Scuderia AlphaTauri

Pierre Gasly, Scuderia AlphaTauri, Alex Albon, Williams Racing, Yuki Tsunoda, Scuderia AlphaTauri

Photo by: Mark Sutton / Motorsport Images

O aspecto financeiro também valeria para Albon, mas o fato é que a Alpine tem de se decidir. Tudo isso em meio à 'guerra jurídica' que deve ser travada com Piastri e McLaren. De todo modo, a tendência é que a equipe francesa perca seu segundo júnior em dois anos -- embora a saída do chinês Guanyu Zhou, que hoje é companheiro do finlandês Valtteri Bottas na Alfa Romeo, tenha sido consensual.

Voltando a Gasly e Albon, é improvável que suas equipes aceitem se desfazer de seus pilotos de referência -- apenas o francês foi confirmado pela AlphaTauri para 2023, com a situação do japonês Yuki Tsunoda ainda pendente, enquanto o canadense Nicholas Latifi deve deixar a Williams --, o que demandaria grandes investimentos por parte da Alpine, que, em menos de 48 horas, perdeu Fernando Alonso e parece ter perdido Piastri.

Situação de mercado numa perspectiva mais ampla

Fernando Alonso, Aston Martin, F1 2023

Fernando Alonso, Aston Martin, F1 2023

Substituto do futuro aposentado Sebastian Vettel, da Alemanha, na Aston Martin, o espanhol foi o grande responsável pela virada 'de ponta cabeça' no mercado de pilotos para 2023, dando o pontapé inicial a uma série de eventos bombásticos em pleno período de férias da F1.

E o 'caos' de agosto na categoria não se resume à Alpine: na Haas, a situação do alemão Mick Schumacher também é incerta, com as negociações por um novo contrato estagnadas. De todo modo, o mercado de pilotos vai se afunilando, conforme se vê na tabela do Motorsport.com:

Equipe Unidade de potência Pilotos
Switzerland Alfa Romeo (Sauber) Ferrari 77 Finland Valtteri Bottas
  Zhou Guanyu*
Italy AlphaTauri Red Bull 10 France Pierre Gasly
?  ?
France Alpine Renault 31 France Esteban Ocon
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United Kingdom Aston Martin Mercedes 14 Spain Fernando Alonso
18 Canada Lance Stroll
Italy Ferrari Ferrari 16 Monaco Charles Leclerc
55 Spain Carlos Sainz
United States Haas Ferrari 20 Denmark Kevin Magnussen
?  ?
United Kingdom McLaren Mercedes ?  ?
4 United Kingdom Lando Norris
Germany Mercedes Mercedes 44 United Kingdom Lewis Hamilton
63 United Kingdom George Russell
Austria Red Bull Red Bull 11 Mexico Sergio Pérez
33 Netherlands Max Verstappen
United Kingdom Williams Mercedes 23 Thailand Alexander Albon
?  ?

O segundo assento da Alfa Romeo ainda não está definido, mas o Motorsport.com apurou que a tendência é de manutenção do chinês Zhou Guanyu. Na Williams, como dito, Latifi deve deixar o grid -- os principais candidatos à vaga são o norte-americano Logan Sargeant, membro da academia do time de Grove e postulante ao título da F2, e o holandês Nyck de Vries, vencedor da temporada 2019 da F2 e atual campeão da Fórmula E com a Mercedes, fornecedora da Williams.

A situação de McLaren e Alpine é conhecida, mas, pelo menos por ora, Mick não ventilado no time francês. Assim, o assento restante que poderia sobrar para Schumi em caso de saída do alemão da Haas seria o atualmente ocupado por Tsunoda ao lado de Gasly na AlphaTauri.

Tal 'rumor', aliás, ganhou força recentemente nas redes sociais de forma despretensiosa, após tweet do piloto da IndyCar Marcus Ericsson, ex-F1 que venceu as 500 Milhas de Indianápolis neste ano pela Chip Ganassi.

 

O concorrente ao título de 2022 da Indy traça cenário em que Mick assumiria a vaga de Gasly, mas o francês já foi confirmado pela AlphaTauri para 2023, de modo que, em tese, não poderia ir para a Alpine -- a não ser por uma boa 'grana'. Além disso, não há sinais, por ora, de Ricciardo na Haas.

Ademais, o consultor de automobilismo do grupo Red Bull na F1, Helmut Marko, já esclareceu que Tsunoda está bem cotado para seguir no assento e que não houve conversas, até o presente momento, com Schumacher.

“Yuki Tsunoda ainda não foi decidido, mas ele é o número 1 em nossa lista”, afirmou Marko ao f1-insider.com. “Nós não tivemos nenhuma conversa com Mick Schumacher. Ele é um [piloto] júnior da Ferrari”.

Entretanto, segundo o jornal alemão Bild, Schumacher estaria 'perdendo moral' com Mattia Binotto, chefe da Ferrari e homem-forte da estrutura da escuderia italiana de Maranello, incluindo a academia de pilotos.

Neste sentido, acende-se o sinal de alerta para Mick, já que a Haas é parceira técnica da Ferrari, que tem influência em uma das vagas da equipe norte-americana. O chefe do time dos EUA, Gunther Steiner, já disse que o grupo fará sua escolha de forma independente da scuderia, mas o fato é que o dirigente não tem pressa para definir a vaga ao lado de Magnussen, conforme noticiado pelo canal alemão RTL -- que também destacou que as críticas recentes de Steiner a Mick não 'caíram bem'.

Caso Schumacher deixe a Haas, já há postulantes ao assento especulados, como o italiano Antonio Giovinazzi, ex-F1 e hoje piloto da Dragon-Penske na Fórmula E, e o russo Robert Shwartzman, reserva da Ferrari.

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