Fórmula 1 GP da Grã-Bretanha

F1: Aston Martin fará "o que for preciso" para ser campeã

Em um processo de recrutamento de novos talentos, Lawrence Stroll confirmou que anunciará uma contratação importante nesta semana

Lance Stroll, Aston Martin AMR21, Sebastian Vettel, Aston Martin AMR21

Em seu primeiro ano na Fórmula 1 após 60 anos fora do grid, a Aston Martin passa por uma forte reestruturação técnica, indo com tudo para seu ambicioso programa de expansão. E às vésperas de confirmar mais uma contratação de peso para seu time, Lawrence Stroll disse que sua equipe fará "o que for preciso" para atingir o objetivo de ser campeã na F1.

Neste momento, segue a construção de uma nova fábrica de ponta da equipe, com previsão de término para 2022, e a Aston recebeu a aprovação para construir também seu próprio túnel de vento.

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Falando antes da corrida "de casa" da equipe, em Silverstone, Stroll disse que tanto ele quanto a equipe não estão segurando nada, determinados a tornar o retorno da Aston Martin à F1 um sucesso.

"Se você pretende ser uma mosca morta, por falta de expressão melhor, não acho que você terá sucesso nesse esporte ou em qualquer outro", disse.

"Não sei se tenho sido um perturbador. Eu sempre defendi o que acredito ser correto. Não fiz um investimento significativo nesta companhia para não estar lutando por títulos. Então faremos o que for preciso, dentro das regras, obviamente".

"E sendo um cavalheiro, acho que não fizemos nada além do que qualquer outra equipe que esteja buscando construir uma organização fantástica. Eu falo quando há algo errado".

Stroll acha que a nova fábrica e o túnel de vento, que deve ficar pronto em dois anos, lhe dará uma vantagem contra os rivais. Ele também está confiante que o programa agressivo de recrutamento da equipe, que deve aumentar o número de funcionários de 500 para 800, segue como o planejado.

"Estamos contratando novos talentos e seniores de engenharia o tempo todo. O resultado será um fortalecimento técnico e de engenharia na empresa, do mesmo nível, ou melhor que as outras equipes".

"Nós anunciamos praticamente de modo semanal essas contratações. Aliás, nesta semana anunciaremos mais uma importante contração".

Mas apesar dos altos investimentos, Stroll mantém o pé no chão, sabendo que levará algum tempo antes que a Aston Martin possa estar no topo da F1.

"Atualmente estamos em uma boa posição. Compartilhamos o túnel de vento com a Mercedes e, como vocês sabem, é um dos melhores. Não é tão bom quanto ter o seu próprio, mas não é como se estivéssemos nos sacrificando por um túnel mais pobre".

"Em termos de fábrica, definitivamente crescemos mais do que temos espaço. Estamos montando vários locais temporários ao redor para acomodar as novas contratações".

"Estaremos na nova sede em 18 a 20 meses, até o fim do próximo ano. Não estamos nos comprometendo com nada. Na Fórmula 1, assim como outros negócios, não acho que você pode planejar realisticamente vencer antes de quatro ou cinco anos. Acho que é o tempo necessário".

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