F1: Conheça opções da Williams caso Russell saia, de De Vries a Hulkenberg

Escuderia britânica teme perder sua estrela para Mercedes e já considera opções que vão desde as categorias de base até os mais experientes

George Russell, Williams FW43B

As férias de verão da Fórmula 1 serão o momento em que a Mercedes fará a escolha final: Valtteri Bottas ou George Russell será o parceiro de Lewis Hamilton em 2022? É uma chamada extremamente importante para os dois pilotos envolvidos, pois definirá a natureza de suas carreiras na categoria - e o sucesso que podem alcançar - nos próximos anos.

No entanto, é também é uma decisão cujas ramificações não se limitam apenas ao cockpit da equipe alemã, porque impactará outras do grid também.

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De um lado, está a Alfa Romeo, que veem uma oportunidade em alguém com talento para vencer corridas como Bottas de repente estar no mercado como agente livre. Do outro, dor cabeça para a Williams se ela perder sua estrela Russell no exato momento em que os novos regulamentos oferecerem a chance de dar um passo decente em 2022.

Se o britânico está destinado à Mercedes, então encontrar alguém tão rápido quanto ele e que possa assumir o assento com destaque certamente não parece tão fácil para uma equipe que terminou em último no campeonato de construtores nas últimas três temporadas.

A escuderia não pode oferecer muitas garantias competitivas agora, porque, apesar de todos os impressionantes sábados que tiveram com Russell, ainda não conseguiu marcar um ponto no campeonato pelo qual está tão desesperada.

Apesar disso, em vez de arriscar ficar sem opções de direção sólidas se seu piloto for escolhido pela montadora alemã, a forma do mercado significa que sua situação não é tão ruim, pois há uma gama de opções jovens e experientes à disposição.

A primeira decisão que a Williams terá de tomar será se vai ou não ficar com o companheiro de equipe de George, Nicholas Latifi, cujo contrato original de dois anos chega ao fim nesta temporada.

Nicholas Latifi, Williams FW43B

Nicholas Latifi, Williams FW43B

Photo by: Mark Sutton / Motorsport Images

Embora o canadense ainda não tenha pontuado, os valiosos patrocínio que traz têm valor em um momento em que os custos da F1 ainda permanecem muito altos.

Assim que essa situação foi definida, o próximo ponto de interesse mais óbvio para a equipe será se a parceira de motor Mercedes deseja ou não substituir Russell por outro de seus juniores.

Há rumores crescentes de o líder da Fórmula E, Nyck de Vries, é cogitado para o assento. O holandês, ex-campeão da Fórmula 2, já é reserva da equipe alemã, que pode enxergar potencial no piloto de 26 anos.

Falando no evento da F-E do último fim de semana em Londres, o chefe da Mercedes, Toto Wolff, deixou claro que achava que tanto De Vries quanto o companheiro de equipe Stoffel Vandoorne mereciam oportunidades na Fórmula 1.

"Stoffel foi lançado em uma situação com a McLaren que era difícil de lidar", disse ele. "Ambos merecem estar na categoria máxima e espero muito que consigam encontrar o caminho de volta."

"Estou muito feliz por tê-los na Fórmula E, não poderia desejar ninguém mais, mas eu nunca ficaria no caminho de nenhum piloto se eles tiverem a possibilidade de ir para a F1."

A Williams não depende totalmente da parceira para preencher a vaga, pois há muitas outras possibilidades por aí. A escuderia poderia dar uma olhada em seu júnior Dan Ticktum, que é membro da academia da equipe desde o final de 2019.

O britânico é amplamente considerado por seu talento natural bruto e personalidade forte, os quais lhe renderam as manchetes pelos motivos certos e errados durante sua carreira.

Dan Ticktum, Carlin, 3rd position

Dan Ticktum, Carlin, 3rd position

Photo by: Mark Sutton / Motorsport Images

Apesar das polêmicas, como venceu corridas nas últimas temporadas da F2, e atualmente briga pelo título em quarto lugar na classificação, pode haver algum mérito em dar-lhe um passo à frente.

Da mesma forma, há opções experientes disponíveis, que ajudariam a dar à Williams as bases sólidas necessárias para ajudá-la a seguir em frente com o novo regulamento.

O ex-piloto da escuderia, Nico Hulkenberg, não desistiu totalmente de um futuro na Fórmula 1 depois de apresentar algumas performances impressionantes para Racing Point como um "super substituto" em 2020.

O alemão é reserva da Aston Martin e Mercedes nesta temporada, então foi mantido informado sobre os últimos desenvolvimentos da equipe. Já Daniil Kvyat, no banco da Alpine, ainda sente que tem muito a oferecer depois de perder sua vaga na AlphaTauri no final do ano passado.

O russo teve um final de campeonato forte na última temporada e suas experiências anteriores na Red Bull e na Ferrari seriam inestimáveis ​​para a fase de reconstrução.

As opções são amplas e variadas, mas não adianta se preocupar com elas até que a Mercedes faça sua grande aposta nas próximas semanas.

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