F1: Ferrari explica apoio à "promissora" proposta de corridas sprint
Mattia Binotto acredita que isso pode tornar as provas mais espetaculares e imprevisíveis no futuro
A Fórmula 1 segue com os planos de implementar testes para as corridas sprint em três GPs de 2021 (Canadá, Itália e São Paulo) após o projeto ter recebido amplo apoio da última reunião da comissão da categoria. Entre as equipes que apoiaram a proposta está a Ferrari, com o chefe Mattia Binotto chamando o formato de "promissor".
Caso seja aprovado, essas três corridas de 2020 teriam um formato de final de semana diferente, com um classificatório na sexta definindo o grid de largada para a corrida sprint do sábado, de 100 quilômetros de duração (1/3 de um GP tradicional). Os resultados do sábado formariam o grid da prova do domingo.
Na última reunião da Comissão da F1, a proposta recebeu "amplo apoio" e agora um grupo de trabalho finaliza os últimos detalhes antes de colocar em votação, o que deve acontecer ainda em março.
Binotto disse que a equipe esteve "muito engajada" nas conversas sobre o projeto, e torce para que o novo formato aumente a imprevisibilidade das corridas no futuro.
"Acreditamos que mudar para corridas mais espetaculares e eventualmente imprevisíveis será ótimo. Fomos proativos nas discussões. Estamos apoiando uma mudança que pode atingir o objetivo que acabei de mencionar".
"As discussões seguem. No momento, as negociações parecem ser promissoras. Mas acredito que precisamos fechar os detalhes. Eles farão a diferença. Então acredito que esse trabalho em equipe precisa seguir para encontrarmos uma boa solução".
A reação dos pilotos à proposta não tem sido das melhores até aqui. O piloto da Red Bull, Sergio Pérez, chamou o plano de "arriscado", enquanto Daniel Ricciardo, da McLaren, levantou preocupações com a possibilidade do modelo "diluir" a importância das vitórias nos GPs.
Apesar de Carlos Sainz concordar com o ponto de Ricciardo, ele sente que 2021 é o ano perfeito para tentar um novo formato.
"Nunca saberemos se não tentarmos", disse. "É importante que a corrida principal, o GP, não seja desvalorizado. É um pouco perigoso que de vez em quando possamos ter dois vencedores por final de semana, e precisamos garantir que tenhamos apenas um vencedor quando tivermos duas corridas".
"Mas se há um momento para tentar isso, é 2021. Com o futuro próximo, acho que é uma boa oportunidade para ver como que vai".
O companheiro de Sainz, Charles Leclerc, também ficou intrigado pelo impacto que essas mudanças teriam para a F1 e como uma corrida curta mudaria a abordagem dos pilotos.
"Acho que precisamos tentar. Precisamos entender como que isso funcionaria com pontos e mais. O mais importante é que a corrida principal siga sendo a mais importante, e que seu valor não seja reduzido. Isso é o mais importante para mim".
"Mas pode ser interessante tentar pelo menos, ter corridas mais curtas onde podemos atacar mais. Eu ficaria feliz em testar".
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