F1: Futuro da Red Bull 'sem' Honda cria "sentimentos mistos" na montadora
Masashi Yamamoto, gerente de operações da Honda falou também sobre as perspectivas para o último ano da montadora na F1
Próxima de sair da Fórmula 1 pela quarta vez, a Honda entregará a tecnologia por trás de seus motores V6 híbridos para a Red Bull em 2022, embora a visão de uma unidade de potência com um novo nome comece a criar "sentimentos confusos" para a montadora japonesa.
Ao final deste ano, a Honda encerrará sua quarta passagem pela F1 em 70 anos. No entanto, a marca japonesa seguirá presente, mas sob um novo nome. A Red Bull seguirá o trabalho da montadora com as unidades V6 híbridas, mas serão rebatizados, assim como já fez entre 2016 e 2018 com os motores Tag Heuer que, na verdade, eram da Renault.
Se a Honda concordou em vender seus motores para a equipe austríaca, vê-los perder o nome vem causando perplexidade, como explicou o gerente de operações da Honda na F1, Masashi Yamamoto, ao site oficial da categoria.
"Com a Red Bull, decidimos o rumo a seguir e agora estamos trabalhando nos detalhes de como a Honda será capaz de apoiar o programa no próximo ano".
"Estou muito feliz que a Red Bull terá algo de nosso design. Na Honda, queremos apoiar a Red Bull do melhor modo possível, dando a eles uma unidade de potência competitiva que lhes permita lutar pelo título".
"Não haverá menção à Honda no carro ou no motor. Portanto, sentimentos misturados. O coração do carro será um Honda, mas não será realmente um Honda!".
Após bons desempenhos em 2019 e 2020, as equipes com motores Honda impressionaram no GP do Bahrein. Max Verstappen fez a pole com quase quatro décimos de vantagem para Lewis Hamilton, enquanto Pierre Gasly impressionou ao conquistar o quinto lugar.
Red Bull e AlphaTauri se beneficiaram consideravelmente com a introdução antecipada do novo motor Honda, que deveria chegar apenas em 2022. Segundo Yamamoto, os esforços e a experiência dos engenheiros japoneses resultaram em um ganho de potência significativo, que poderia proporcionar várias vitórias e pódios, em uma luta intensa com a Mercedes.
"No cronograma inicial, esse motor seria para 2021. Mas a Covid impactou o desenvolvimento, sendo adiado para 2022. Então as coisas mudaram rapidamente, porque anunciamos a saída da F1 para o final de 2021, então adiantamos a introdução".
"Levando em consideração o tempo que tínhamos, foi muito difícil. Mas acumulamos muito conhecimento desde 2015 [quando a Honda voltou à F1 com a McLaren], então depositei minha confiança nos engenheiros. Tínhamos certeza de que seria um motor poderoso e nossa determinação era muito forte".
"Realisticamente será muito difícil vencer todas as corridas ou manter um bom desempenho em todos os circuitos. Mas com a Red Bull temos a certeza de que podemos vencer algumas corridas. Em outros GPs, certamente podemos lutar por pódios".
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