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F1: Honda e Alpine são multadas pela FIA por violação do teto orçamentário de motores

Teto de gastos para as montadoras foi introduzido em 2023 na categoria

Honda logo on Red Bull Racing RB18

A Federação Internacional de Automobilismo anunciou nesta terça-feira (29) que Honda e Alpine violaram o teto de gastos referente à produção de motores da Fórmula 1 com erros de procedimentos e, com isso, receberam uma multa como punição.

A Honda pagará 600 mil dólares (R$3,4 milhões), enquanto a multa da Alpine é de 400 mil dólares (R$2,3 milhões), após um acordo entre as montadoras e a FIA, o que significa que elas admitem ter cometido erros administrativos em seus relatórios financeiros.

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Em seu relatório, a FIA afirmou que a Honda  não apresentou documentação precisa, pois seus cálculos de custo incluíram custos incorretamente excluídos ou ajustados. Já a Alpine recebeu uma multa menor porque atrasou o envio de documentos e a FIA considerou que ela havia "omitido informações relevantes".
Como os dois casos giram em torno de uma infração menor e a FIA considerou que as duas empresas agiram de boa fé na investigação, a FIA pode oferecer um Acordo de Infração Aceito para resolver a questão sem levar as coisas adiante, o que foi aceito pela Honda e pela Alpine no início deste mês.
Ambas as marcas também deverão pagar todos os custos administrativos incorridos pela Administração do Teto Orçamentário da FIA, que investiga as violações.
"A administração reconheceu que ambas as montadoras agiram de forma cooperativa e de boa fé durante todo o processo de revisão e procuraram fornecer informações e provas adicionais quando solicitadas em tempo hábil", escreveu a FIA. "Não há nenhuma acusação ou evidência de que a Alpine ou a Honda tenham buscado ou obtido qualquer vantagem indevida como resultado da violação".
A partir de 2023, os fabricantes de motores da F1 foram forçados a trabalhar sob um limite de custo. Todos os fabricantes ficaram abaixo do limite orçamentário, mas a Alpine e a Honda foram multadas em setembro por suas violações de procedimentos.
Todas as 10 equipes também cumpriram integralmente o limite de custos da F1 para a temporada de 2023.
A Renault, proprietária da Alpine, decidiu recentemente encerrar seu programa de unidades de potência da F1 em sua fábrica de Viry-Chatillon, na França, antes de 2026, interrompendo o desenvolvimento dos novos motores. Em vez disso, espera-se que a Alpine adquira motores da Mercedes para a nova era de regulamentações da F1.

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Guilherme Longo
Fórmula 1
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