F1: Horner tinha data para ser demitido, mas situação foi 'contornada' pelo chefe de equipe
Artigo publicado traz detalhes sobre todo o caso que 'assola' a equipe de Milton Keynes
Christian Horner já tinha data para ser demitido do cargo de chefe de equipe da Fórmula 1 - de acordo com um longo artigo publicado pela revista Business F1 e relatado pela publicação irmã do Motorsport.com, o Motorsport-Total.
Os vazamentos da semana anterior, de supostas evidências do escândalo envolvendo Christian Horner, acenderam as chamas na Red Bull e um artigo de 17 páginas veio à tona detalhando o caso. Na publicação, o nome do autor da denúncia contra Horner, como ela teve um colapso em um fim de semana de corrida e a primeira vez que disse aos colegas que estava chorando por conta do comportamento do chefe foram expostos.
Há muitos detalhes no documento que, se verdadeiros, tornam difícil imaginar que o chefe de equipe de 50 anos permaneça no cargo por muito tempo. No entanto, como esses detalhes são difíceis de serem verificados por fontes independentes, nossa equipe editorial se absterá de relatá-los e informará o que foi possível verificar.
Nossa publicação irmã Motorsport-Total relata, com base no longo artigo, que no dia 2 de fevereiro, um dia após a saída de Lewis Hamilton da Mercedes, não demorou muito para que outro terremoto sacudisse o mundo da Fórmula 1.
Mais cedo, nos altos escalões da sede da Red Bull GmbH, foi revelado que Horner havia recebido uma reclamação da sua assistente pessoal. Na reunião da diretoria na sexta-feira, o conselho concluiu que o comportamento do chefe de equipe não estava de acordo com a política da empresa e o CEO Oliver Mintzlaff decidiu demiti-lo. De acordo com o artigo da BusinessF1, um breve comunicado à imprensa, sem detalhes, já teria sido redigido na época.
De acordo com a Motorsport-Total, eles queriam permitir que Horner deixasse seu cargo sem perder a reputação e, mais tarde, citar "motivos de saúde" para sua saída. No entanto, ele se recusou a aceitar isso e seus advogados intervieram, indicando que havia uma cláusula em seu contrato que dizia que ele tinha o direito de solicitar uma investigação independente no caso de alegações semelhantes.
A diretoria da empresa, depois que os advogados de Horner ameaçaram entrar com uma ação judicial, ficou convencida de que uma investigação independente também recomendaria a demissão do chefe da equipe, de acordo com a BusinessF1, e recuou, achando que isso só atrasaria a decisão.
Mas Horner foi absolvido, para surpresa daqueles que conheciam as provas. O BusinessF1 relata uma série de detalhes que questionam a independência da investigação - também não está claro quem contratou o advogado externo para realizar a investigação. De acordo com o jornal, isso irritou aqueles que, na quinta-feira, enviaram cartas a quase todos os principais participantes da Fórmula 1 com as supostas provas.
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