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F1 - Marko sugere muro para acabar com polêmica de limite de pista: "Não sei porque temos tanta área de escape"

Consultor da Red Bull disse que a equipe interpretou as notas da direção de prova do modo mais estrito possível, questionando a atitude da Mercedes

Helmut Marko, Consultant, Red Bull Racing, andMax Verstappen, Red Bull Racing

Apesar de muito emocionante, o GP do Bahrein, que abriu a temporada 2021 da Fórmula 1, colocou uma antiga polêmica nos holofotes. A disputa entre Lewis Hamilton e Max Verstappen dividiu o paddock e os fãs por causa dos limites de pista. E para o consultor da Red Bull, Helmut Marko, a solução para esse problema é simples: colocar um muro.

Mesmo conseguindo segurar as investidas de Verstappen nas duas voltas finais no Bahrein, Hamilton contou com um inesperado auxílio da direção de prova que foi fundamental para seu triunfo.

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Ao longo da sexta e do sábado, os pilotos não poderiam exceder os limites de pista na curva 4, sob a penalização de ter a volta cancelada. Mas, no domingo, a direção de prova colocou duas diretrizes diferentes, com uma penalização sendo passível apenas no caso de uma ultrapassagem, que foi o caso de Verstappen. Já Hamilton, que usou o espaço para ganho de tempo, fez algo que era liberado, até a metade da corrida, após reclamações de rivais.

A mudança de visão de Michael Masi, diretor de prova, durante o GP do Bahrein, causou revolta no paddock. Tanto Toto Wolff quanto Christian Horner pediram mais clareza e objetividade a Masi.

Marko, em entrevista exclusiva à publicação alemã irmã do Motorsport.comFormel1.de, comentou a polêmica envolvendo os pilotos da Red Bull e da Mercedes.

"Se você olhar para o todo, é preciso dizer que Hamilton, assim como Bottas, saíram da pista com as quatro rodas cinco, seis vezes na famosa curva quatro. E eles fizeram isso sob as instruções da Mercedes. Eles ganhavam dois décimos ali".

"Aí perguntamos: 'Isso é permitido agora?'. A direção de prova disse que não. Mas era uma área meio cinza. Não haveriam sanções apesar do ganho de tempo estar ali, e com Max foi claro que tínhamos que entregar a posição para Hamilton".

"Claro, Hamilton é experiente, não há dúvidas. Ele levou um longo tempo para ultrapassar Max. Nisso, ele resfriou os pneus e obteve uma melhor performance. Com a saída de Max na cruva 13, os pneus dele ficaram meio sujos, e aí matou a corrida".

O consultor da Red Bull ainda falou sobre como a equipe interpretou as notas da direção de prova e deu uma sugestão para acabar de vez com as discussões sobre limites de pista: colocar muros.

"Interpretamos muito estritamente e, por isso, perguntamos à direção de prova: 'Opa, as Mercedes passam direto por ali, ganham dois décimos, podemos fazer isso também?'. E recebemos uma resposta vaga: 'Na verdade, não'".

"E também tinha a questão da bandeira preta e branca para Hamilton [advertência por conduta antidesportiva], porque ele passou ali com mais frequência, mas agora isso não tem importância. Aconteceu e foi completamente desnecessário, porque há espaço suficiente ali".

"Vamos colocar um muro e ponto final. Se você acertar o muro, danifica seu carro. Não sei porque temos tanta área de escape nas pistas e porque não colocamos um muro no lugar".

RETA FINAL: Problemas da Mercedes, inveja da Ferrari, polêmicas da Red Bull e mais

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