Análise
Fórmula 1 GP da Austrália

F1: Mercedes traz nova asa dianteira para Melbourne; saiba mais

Apesar da expectativa pelos pacotes de atualização em Ímola e Barcelona, a equipe ainda precisa fazer pequenas alterações para adaptar o W13 à cada pista

Mercedes W13 nose sections and front wings in the pit lane

Análise técnica de Giorgio Piola

Análise técnica de Giorgio Piola

A Mercedes segue aguardando as atualizações que virão em Ímola e em Barcelona como forma de dar a volta por cima na Fórmula 1. Mas a equipe trabalha com pequenas intervenções no W13, especialmente para adaptar o carro às diferentes pistas. Por isso, já foi possível ver no pitlane do Albert Park uma asa dianteira com um flap mais descarregado, pensando no arrasto.

Com as intervenções da pista de Albert Park, que devem tornar o traçado cerca de 5 segundos mais rápido por volta, a equipe campeã do Mundial de Construtores, vem trabalhando para melhorar a eficiência aerodinâmica das flechas prateadas de Lewis Hamilton e George Russell na tentativa de reduzir o arrasto, ou seja, a resistência ao avanço.

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Navegando pelo pitlane australiano, onde a F1 retorna após dois anos de ausência por conta da pandemia, pudemos ver a asa dianteira em frente à garagem de Russell: o design do flap foi revisado, em particular nos dois últimos elementos que foram configurados, de modo a melhorar a penetração do ar.

Lewis Hamilton, Mercedes W13: l'ala anteriore di Jeddah aveva l'ultomo flap più carico

Lewis Hamilton, Mercedes W13: l'ala anteriore di Jeddah aveva l'ultomo flap più carico

Photo by: Mark Sutton / Motorsport Images

A aba móvel, que em Jeddah tinha uma clara tendência curvilínea, com maior raio na parte central, vem para a Austrália moldada em diferentes porções, apresentando também um nó micrométrico antes de atingir o canal que facilita o outwash próximo à antepara lateral.

O W13 sofre em particular com as quicadas na reta, e a Mercedes é forçada a aumentar a distância entre o assoalho e o solo, perdendo downforce para limitar o porpoising. Na tentativa de encontrar mais carga, os engenheiros liderados por Mike Elliott carregaram as asas, tornando o carro menos eficaz em velocidades máximas.

Na pendência das inovações que chegarão nas próximas semanas, a Mercedes busca paliativos para reduzir os efeitos negativos vistos nas duas primeiras corridas.

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