F1: Prost detona série Senna da Netflix: "Completa m****"
Tetracampeão da F1 criticou a forma com que a rivalidade com Ayrton Senna foi retratada no seriado

A Netflix lançou a série de seis episódios Senna no final de 2024, 30 anos após a trágica morte do lendário piloto Ayrton Senna. A produção cobre sua carreira do brasileiro, bem como sua rivalidade com Alain Prost. No entanto, o tetracampeão da Fórmula 1 detonou a forma como o duelo foi retratado.
Prost criticou a série por não mostrar fielmente seu relacionamento com Senna. Ele afirmou: "Merda, merda, merda completa. Quase tudo foi completamente ficcionalizado".
"Eu só vi algumas fotos e ouvi muitos comentários. Assim como no filme Senna, o primeiro [de 2010], no qual eu provavelmente passei mais tempo do que no meu próprio documentário, e nesse filme biográfico, é óbvio que não ficarei satisfeito, é claro", disse Prost.
"Porque sempre há um mocinho e um bandido. Eu sei um pouco sobre a história que está sendo contada e, sim, é um filme biográfico, é ficcionalizado. Mas, infelizmente, foram inseridas algumas histórias repetitivas que são totalmente inventadas, totalmente erradas".
Senna e Prost foram companheiros de equipe na McLaren em 1988 e 1989. Isso aconteceu em um momento em que a Honda encerrou sua parceria com a Williams e se juntou à McLaren.
O francês já estava bem posicionado na equipe depois de entrar em 1984, mas a Honda estava interessada em trazer um piloto brasileiro - Senna ou Nelson Piquet - devido ao seu forte mercado na América do Sul.
A parceria entre a McLaren e a Honda resultou em um carro extremamente dominante e em uma rivalidade feroz entre os dois pilotos.

Ayrton Senna e Alain Prost.
Foto de: Ercole Colombo
Apesar da rivalidade, Prost e Senna se tornaram amigos. Prost refletiu sobre seu relacionamento com Senna em uma entrevista ao Motorsport.com:
"Não guardo em minha mente os momentos ruins ou qualquer lembrança ruim sobre ele. Tenho em mente os últimos seis meses [de sua vida]. Foi quando conheci Ayrton muito mais do que antes. Ele era uma pessoa completamente diferente, eu entendia quem ele era e por que ele agia às vezes".
Ele acrescentou: "Perto do fim, quando estávamos próximos, era muito estranho porque falávamos sobre a segurança ruim e esse tipo de coisa", disse Prost. "Ele me pedia muitas vezes para assumir a liderança da GPDA, e eu dizia não. Tivemos algumas conversas muito particulares nessa época. Foi muito estranho'.
"Guardo essa lembrança [dele] desde então até seu último dia, porque o encontrei duas ou três vezes, e logo antes [da corrida em Ímola] - e é claro que ele já era uma pessoa diferente de mim. É por isso que prefiro pensar apenas nisso".
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