FIA absolve Ferrari após investigação sobre baterias
Entidade concluiu investigação sobre sistema de baterias da Ferrari, depois de suspeitas de que havia encontrado uma maneira inteligente de burlar regras
Especulações ao longo das últimas semanas sugeriram que o sistema de baterias da Ferrari poderia ser utilizado de forma para entregar mais potência por volta do que o permitido.
Houve até sugestões de que o assunto poderia ir mais longe do que um protesto oficial.
Falando pela primeira vez sobre o assunto, Charlie Whiting, disse que o diretor técnico da Mercedes, James Allison, abordou a FIA no GP do Azerbaijão.
A Mercedes estava ansiosa para obter alguma clareza sobre a situação, já que era incapaz de explicar certas características de desempenho do carro da Ferrari.
A FIA abriu devidamente uma investigação sobre o assunto e, apesar de sugerir que a Ferrari tinha "dificuldades" de explicar totalmente as características de sua bateria, a conclusão que o órgão chegou em Mônaco é que não havia nada de inconveniente acontecendo.
"Nós tivemos algumas preocupações em Baku que eram difíceis de explicar e nós trabalhamos com isso com elas", disse Whiting em matéria veiculada pela Reuters.
“O livro de regras diz que é dever do competidor satisfazer a FIA que o carro dele cumpra o regulamento o tempo todo e eles estavam tendo dificuldade em nos explicar. Aqui estamos satisfeitos agora.”
Whiting acrescentou que a investigação sobre o assunto não foi fácil, e que alguns aspectos do que a Ferrari estava fazendo não eram fáceis de entender.
"Havia algumas coisas nos dados que não conseguiam explicar... nós passamos pela Ferrari e eles nos deram explicações que não foram particularmente convincentes", disse ele.
"Queríamos realmente chegar ao fundo e, na Espanha eles tomaram algumas medidas para garantir que entendêssemos mais e que estivéssemos vendo coisas com as quais ficarímos felizes."
A FIA também expressou alguma frustração pelo fato de o assunto ter se tornado tão importante nas últimas semanas, enquanto a investigação estava em andamento.
"A questão foi exacerbada por especulações infundadas que passaram como um incêndio", acrescentou Whiting.
O presidente da FIA, Jean Todt, disse: “Se uma equipe tem algumas dúvidas, poderia ter feito um protesto. Seria muito mais saudável do que manipular a imprensa para resolver o problema.”
A Ferrari se recusou a comentar o assunto.
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