Mercedes nega rumores de saída da F1 em 2020
Equipe rejeitou os últimos rumores sobre futuro na categoria. Além disso, Hamilton também negou impasse em negociação de renovação de contrato
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Nesta quarta-feira uma reportagem da Autocar informou que uma reunião do conselho da Daimler, empresa controladora da Mercedes, aconteceria no dia 12 de fevereiro, podendo definir a saída da equipe já ao término da temporada 2020.
Além disso, outros rumores, de que a negociação de renovação do contrato de Lewis Hamilton estaria parada por conta da alta pedida do piloto também surgiram, o que poderia levá-lo para a Ferrari a partir de 2021.
No entanto, em um post no Instagram, Hamilton negou qualquer conversa sobre tal conflito, pois confirmou que as discussões ainda nem começaram com o chefe da Mercedes, Toto Wolff.
"Toto e eu ainda nem falamos sobre contrato", disse ele. "Nada está sendo negociado atualmente, jornais estão inventando histórias".
Sobre o futuro da equipe, foi apurado que nenhuma reunião foi agendada para essa data, e o diretor executivo da Daimler também negou qualquer sugestão de que a empresa estivesse se preparando para se retirar da F1.
Questionado pela Reuters, o CEO da Daimler, Ola Kaellenius, disse simplesmente: "Não é verdade."
Já se sabe há meses que a Mercedes está avaliando seu futuro na F1, à medida que a categoria se move para uma nova era e um limite de custos a partir de 2021. No entanto, com o atual Pacto de Concórdia expirando após este ano, na teoria, sua situação não é diferente de todas as outras.
O chefe, Toto Wolff, disse no final da temporada passada que todas as indicações eram de que a montadora alemã se comprometeria, mas até que os contratos fossem assinados, nada estava definido.
Falando exclusivamente ao Motorsport.com na época sobre o que acontece com a Mercedes a partir de 2021, Wolff disse: "Tudo indica que vamos ficar. Mas isso não é um dado."
"Estamos no meio da discussão do novo Pacto de Concórdia. Em conexão com isso - e independentemente disso - estamos discutindo o desenvolvimento do automóvel e seus efeitos no esporte".
A reportagem da Autocar sugeriu que uma opção para a Mercedes poderia ser vender sua equipe para a Aston Martin, mas permanecer na F1 como fornecedora de motores para clientes, já que possui acordos de longo prazo para fornecer a McLaren, Racing Point e Williams.
No entanto, esse cenário já foi descartado por Wolff, que disse que não faria sentido para a Mercedes continuar envolvida na F1 se não tivesse uma equipe oficial.
"Temos quatro equipes que fornecemos, inclusive nós mesmos", disse ele. "Você pode estar grávida ou não, e não meio grávida. Então, ou participamos ou não."
Impulsionado pela questão de permanecer como fornecedor de motores, se sua equipe desistir, Wolff disse: "Não acho que alguém decida isso [deixar a F1]. Mas, se isso acontecer, interromper o fornecimento a clientes seria uma consequência."
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