Mercedes aumenta esforço para igualar as largadas da Ferrari
Equipe diz que está com "muito trabalho" em fábrica de Brackley nesta semana, em uma tentativa de ajudar a equiparar as largadas que a rival está conseguindo
Embora a montadora alemã tenha conquistado a pole position nos últimos três GPs, em todas as ocasiões a Ferrari causou problemas ao conseguir laradas muito melhores.
Na França, Sebastian Vettel enfrentou Valtteri Bottas na primeira curva, enquanto que na Áustria, Kimi Raikkonen conseguiu se posicionar entre Lewis Hamilton e Bottas.
No último fim de semana, no GP da Grã-Bretanha, as esperanças de vitória de Hamilton foram frustradas logo no início, depois que uma saída ruim o derrubou antes de ser atingido por Raikkonen.
Sendo a largada tendo um padrão, o diretor de engenharia da Mercedes, Andrew Shovlin, disse nesta terça-feira que a equipe estava fazendo tudo o que podia para tentar fazer melhor.
“Estamos tendo muito trabalho aqui nesta semana, tentando entender isso, porque sabemos muito bem que, se nos classificarmos na pole, temos que largar bem, assim como as Ferraris, e é isso que vamos tentar fazer em Hockenheim”, disse ele.
Falando sobre o que deu errado para Hamilton em Silverstone, Shovlin disse: “A resposta simples é que temos algumas dificuldades. Houve um pouco menos aderência no grid do que esperávamos.”
“Tínhamos começado a treinar, em Silverstone eles permitem que você treine do grid.”
"Mas, por alguma razão, no domingo, não tínhamos o que esperávamos e, assim que você começa, você perde a tração e isso o faz perder lugares rapidamente."
Danos "muito mínimos"
Shovlin também explicou que o carro de Hamilton não sofreu nenhum dano no acidente de Raikkonen, apesar do piloto ter expressado medo pelo rádio.
Em vez disso, Mercedes suspeita que as reclamações no rádio da equipe no início da corrida foram desencadeadas por quão ruim o carro estaria com o ar turbulento de outros carros.
"Nós não tivemos muitos danos", disse Shovlin. “Foi um grande impacto e tivemos muita sorte em sair impunes.”
“A realidade, porém, é que você ouviu Lewis reclamando sobre danos. Nós pensamos que poderia ter havido algum dano aerodinâmico, mas era apenas o ar turbulento de todos os carros à frente, quando ele estava tendo que brigar.”
"Foi só quando ele entrou no ar limpo, e ele pôde sentir como era o carro de sempre e vimos o ritmo dele, que fomos capazes de realmente entender que o dano era muito, muito mínimo."
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