Mercedes terá reunião que pode definir saída da F1 em 2020, diz site
Reunião que poderá definir futuro de equipe deve ser realizada no dia 12 de fevereiro. Fabricante alemã deve permanecer como fornecedora de unidades
Uma bomba pode estar prestes a cair no mundo da F1. Segundo o site Autocar, a equipe Mercedes pode deixar a categoria já ao final de 2020. Segundo a publicação, uma reunião do conselho da Daimler, empresa que controladora, está marcada para o dia 12 de fevereiro para definir o futuro do time que venceu todos os campeonatos desde o início da era híbrida da F1.
Embora nenhuma definição ainda tenha sido tomada, o site sugere que a decisão de deixar o esporte está sob séria consideração. Isso ocorre quando a Mercedes luta para conter resultados financeiros ruins, redirecionar o investimento em pesquisa e desenvolvimento para tecnologias de carros de rua e aliviar a pressão para reduzir suas emissões de carbono.
Os alemães podem tomar a decisão quanto antes, a fim de conter os gastos para a temporada 2021.
A Mercedes deve continuar na F1 como fornecedora de motores, já que possui contratos com a McLaren, Racing Point e Williams.
Isso permitiria que a empresa continuasse a ter uma presença de alto nível no esporte por meio do que se acredita ser um canal de lucro. A divisão de motores F1 da Mercedes está sediada em Brixworth, no Reino Unido, e também contribuiu com conhecimentos para os projetos de carros de rua da empresa.
A Mercedes estabeleceu publicamente a meta de economizar 1,4 bilhão de euros (aproximadamente R$ 6.5 bilhões) até o final de 2022 e anunciou uma série de cortes de empregos e investimentos no final do ano passado em direção a esse objetivo.
Tabelinha entre Toto Wolff e Lawrence Stroll
Talvez o efeito mais intrigante da decisão seja para quem a propriedade da equipe Mercedes F1 seja transferida. Fontes sugerem que um plano está em vigor para o chefe da equipe, Toto Wolff, que já é um acionista da equipe, assuma o controle, trabalhando com Lawrence Stroll, atual proprietário da Racing Point e investidor da Aston Martin.
É sugerido que o par invista respectivamente na equipe e na Aston Martin, com uma fonte alegando que Wolff está avaliando a oportunidade de assumir uma alta posição na divisão de carros de rua da Aston Martin e uma equipe oficial da Aston Martin na F1.
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No entanto, outras fontes negaram que Wolff tenha algum interesse em assumir um papel de liderança de um fabricante de carros de rua.
Ainda segundo a Autocar, fontes sugerem que se Stroll se envolver, ele venderia a Racing Point para o bilionário russo Dmitry Mazepin. Seu filho, Nikita, é piloto e já testou para a Force India.
Além disso, há sugestões de que o acordo também possa atrair a montadora chinesa Geely - dona da Lotus, Polestar e Volvo, como investidora da equipe de F1 da Aston Martin. Se isso for concretizado, acredita-se que o acordo seria inicialmente uma cooperação técnica com a opção de expandir o envolvimento com o tempo, potencialmente resultando na Geely adquirindo uma participação substancial da Aston Martin.
Isso deixaria Lewis Hamilton livre para escolher seu futuro, longe da atual Mercedes, e com o caminho aberto para ser companheiro de equipe de Charles Leclerc na Ferrari.
Qual é o carro mais bonito da história da F1?
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