Palmer: Renault não dá crédito merecido a mim e a Magnussen
Britânico diz não ter muitas opções no grid da Fórmula 1 para o ano que vem, mas trabalha para ficar no campeonato
Jolyon Palmer crê que a Renault não esteja dando crédito o suficiente para seu trabalho neste ano. Para o britânico, nem ele nem seu companheiro Kevin Magnussen estão sendo valorizados por andarem com um carro reconhecidamente difícil neste ano.
Fato é que ao menos um dos dois será demitido para o ano que vem, já que o time francês assinou com Nico Hulkenberg para 2017.
"Eu acho que nenhum de nós está recebendo crédito suficiente para ser honesto", disse o britânico.
"Eu acho que Kevin tem feito grandes corridas também. Eu acho que ele provou em 2014 que pode andar bem em um bom carro. Ele terminou em segundo lugar na sua primeira corrida quando o carro estava lá para terminar em segundo. Ele foi mais rápido em classificações que Jenson Button ao longo do ano.”
"Agora, dois anos depois, é claro que estamos lutando, porque o carro não está realmente muito bom. Mas ele tem feito um bom trabalho neste ano e perdeu um pouco de crédito pelo que fez em 2014."
"Nenhum de nós tem o crédito que merece neste carro difícil. Isso é provado pelo fato de que pelo menos um de nós será substituído. Acho que o carro tem sido complicado e nós dois temos ido bem. Erramos, mas, em certos pontos, temos feito um bom trabalho."
Outras opções
Palmer diz que sua prioridade é tentar ficar na Renault para 2017, mas ele é igualmente consciente de que existem oportunidades na Force India e na Manor.
"Definitivamente eu quero ficar com a Renault, mas preciso olhar em outros times também, porque claramente alguém vai se decepcionar no final do dia", disse ele.
"Eu quero ficar na Fórmula 1. Eu quero ficar com a Renault em primeiro lugar. Tenho, no meu ponto de vista, que fazer o melhor que posso a cada fim de semana, para provar por que devo estar aqui. Mas preciso continuar olhando ao redor, porque há outras opções lá fora também."
Quando perguntado se está otimista sobre suas chances de encontrar um lugar se não conseguir ficar na Renault, ele disse: "é difícil dizer, realmente. Eu não sei.”
"Eu acho que ainda há muita coisa para acontecer. Todo o meu foco tem sido a Renault, e ainda é. Mas agora temos de olhar em volta e ver. Obviamente o assento na Force India estava fechado até a semana passada, mas agora é uma boa opção.”
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