Sergio Pérez teve um ano de altos e baixos na Fórmula 1, começando em grande forma ao vencer dois dos quatro primeiros GPs, além da corrida sprint de Baku, que lhe permitiu sonhar em lutar pelo campeonato mundial com Max Verstappen, seu companheiro de equipe na Red Bull Racing.

Porém, o piloto mexicano começou então a ter problemas para extrair o máximo desempenho de seu RB19, enquanto Verstappen conquistava uma vitória atrás da outra para começar a dominar e se afastar nos pontos.

Entre o GP de Mônaco e o da Grã-Bretanha, Pérez nunca conseguiu entrar no Q3 da classificação, e só conseguiu como melhor resultado o terceiro lugar na Áustria, antes de se recuperar com três pódios em quatro corridas entre Hungria e Itália.

Mas quando parecia que o seu ano estava no bom caminho, o piloto de Guadalajara sofreu outro revés com dois fins de semana muito difíceis no Japão e no Catar, o que o tornou alvo de duras críticas e dúvidas quanto ao seu futuro na Red Bull, apesar de ter contrato para 2024.

Pérez voltou a encontrar o seu caminho depois de trabalhar arduamente no simulador da equipe antes da prova do mês passado em Austin e finalmente conseguiu coroar o seu ano com o vice-campeonato obtido com o terceiro lugar no GP de Las Vegas.

Cumprida a meta traçada para a parte final da temporada, Checo falou sobre as dificuldades que viveu durante 2023.

Photo by: Sam Bagnall / Motorsport Images

Sergio Pérez, Red Bull Racing

“Sem dúvida foi muito difícil, mais do que tudo, manter o foco no que tínhamos que fazer”, disse ele ao FOX Sports México.

“Quando você está na Red Bull, há muito ruído externo que às vezes torna muito difícil focar. Há uma pressão da mídia que nenhuma outra equipe tem, mas além disso, nossa crise era real”, acrescentou.

O piloto mexicano comentou o quão difícil foi estar ao volante do dominante RB19 sem conseguir extrair todas as suas possibilidades.

“Acho que depois de Barcelona, ​​​​ou em Barcelona, ​​​​me encontrei com um carro que foi o mais dominante da história, mas foi muito difícil encontrar o acerto, para poder maximizá-lo nos finais de semana, ao mesmo tempo as outras equipes melhoraram muito e a desconfiança cresceu do nosso lado", afirmou.

"Acho que a chave para esta temporada foi manter o foco no nosso trabalho, no que tínhamos que mudar, e isso nos ajudou a voltar."

Por outro lado, Pérez achou que poderia ter vencido o GP de Las Vegas, depois de liderar após cair para o final do pelotão devido a um incidente na largada. No entanto, ele explicou que a configuração de alta pressão aerodinâmica o prejudicou no final.

“Achei que tinha tudo garantido, porque estava indo muito rápido, tinha muito ritmo, passei Charles com relativa facilidade, mas quando estava na liderança tive muito downforce e a velocidade máxima estava muito ruim. Acho que foi isso que mais me machucou e talvez tenha tirado nossa chance de vencer a corrida.”

"No final com Charles, foi o momento. Acho que foi uma corrida muito boa. Foi complicado naquela hora porque acho que evitar erros foi o principal."

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