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Russell: volta à Williams foi mais difícil do que ida à Mercedes

O britânico ainda falou sobre os problemas que teve com o superaquecimento dos freios em Yas Marina

George Russell, Williams FW43

Após uma grande exibição no GP de Sakhir de Fórmula 1, substituindo Lewis Hamilton na Mercedes, George Russell teve que voltar a Williams para o GP de Abu Dhabi com o retorno do heptacampeão. E para o britânico, foi mais duro voltar ao seu carro do que o desafio de correr com a equipe alemã pela primeira vez.

Russell foi emprestado pela Williams para correr pela Mercedes na segunda corrida no Bahrein e parecia a caminho de sua primeira vitória na F1 antes do erro da equipe na parada e um furo em um dos pneus, terminando apenas na nona posição.

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Com Hamilton apto a voltar para o GP de Abu Dhabi, Russell retornou à Williams, equipe pela qual ele corre desde 2019 e já está confirmado para 2021. Refletindo sobre a troca de carros, Russell admitiu que foi desafiador se adaptar novamente à Williams.

"Na verdade acho que foi mais difícil voltar para a Williams, porque o carro da Mercedes é muito bom. É o que qualquer piloto deseja de um carro. A Mercedes lhe dá isso e você sente. O piloto está no controle, enquanto no nosso caso, em diversos momentos somos controlados pelo carro".

"Temos que reagir, seja na Mercedes estando no controle. Então acho que é natural, quando você tem um bom carro nas mãos, é divertido de pilotar. E talvez seja por isso que eu tenha me acostumado rapidamente".

Em Yas Marina, Russell teve um dia difícil, sofrendo para conciliar os gerenciamentos de frenagem e temperatura de pneus.

"Estávamos no limite da temperatura dos freios. Então tive que gerenciar bem os freios, e isso significa saber quando e como frear. Isso acaba prejudicando os pneus. Eu não podia frear mais forte, e a temperatura dos pneus estava caindo, mas a pista estava ficando mais fria, então eu precisava atacar mais as curvas para manter a temperatura dos pneus. Esse foi o meu desafio para toda a corrida".

"No final, foi uma corrida bem gerenciada e executada mesmo com todos os problemas no fundo. Mas com a temperatura da pista caindo, você precisa levar o carro ao limite total e eu não podia fazer isso".

"Então estou feliz que terminamos assim. As Alfas estavam mais rápidas que nós no final de semana e batemos ambas as Haas e Giovinazzi, então um bom trabalho".

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Jonathan Noble
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