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Williams destrincha limitações do novo carro

Diretor técnico da equipe explica áreas a melhorar no FW41 e diz confiar em equipe de desenvolvimento

Sergey Sirotkin, Williams FW41
Paddy Lowe, Williams Shareholder and Technical Director and Rob Smedley, Williams Head of Vehicle Pe
Lance Stroll, Williams FW41
Lance Stroll, Williams FW41

O novo FW41 é o primeiro carro da Williams a ser concebido com a gerência do novo diretor técnico, Paddy Lowe. Lowe esteve na Mercedes até 2016, e foi um dos responsáveis pelo domínio dos carros alemães nos últimos anos.

Na Williams desde 2017, ele diz que o time ainda não conseguiu resolver algumas das questões do equilíbrio carro.

"A limitação do carro no momento é entrada das curvas e a estabilidade", explicou.

"Quero dizer, essa é muitas vezes a limitação em um carro para ser honesto, mas isso está particularmente exagerado no nosso momento. Eu acho que se conseguirmos fazer algum progresso nestas áreas, vamos encontrar muito mais tempo de volta do que nós temos no momento.”

"Porque alguns outros aspectos do carro têm funcionado realmente muito bem através de outros momentos das curvas."

Lowe disse que não há um único fator que cause o problema e que não é totalmente inesperado que tais problemas apareçam quando uma equipe busca desenvolvimento.

"Estas coisas envolvem um forte elemento aerodinâmico, mas as soluções envolvem tudo, desde suspensão até pneus e tudo mais", disse ele. "É sempre multidimensional”.

"Houve um grande grau de mudança tanto na equipe que entregou o carro e no próprio carro. Isso pode demorar um pouco para desenvolver e otimizar, e acho que podemos fazer muito mais progresso dentro da temporada, e até mesmo no próximo ano. Ainda é cedo, e o potencial acho que está no time."

Apesar de admitir que há muito trabalho a fazer, Lowe disse que mantém a fé nas instalações da fábrica da Williams, e disse que não há nenhum problema com o túnel de vento e a correlação de dados.

"Eu acho que a correlação é boa", disse ele. "Na verdade, a habilidade da Williams para medir o desempenho aerodinâmico é uma das mais fortes que eu já vi. A tecnologia e as pessoas que trabalham nisso são muito fortes”.

"Nós temos um ótimo túnel de vento. Temos boas ferramentas e podemos usá-las para fazer ainda mais."

"Eu acho que há coisas que fizemos que achamos que estão funcionando bem. Há outras coisas que fizemos, o que achamos, que não estão funcionando tão bem, que podemos nos concentrar mais.”

"Eu acho que é sempre assim. Nós dissemos que fizemos um trabalho perfeito ou algo assim? Não, esse nunca é o caso."

Reportagem adicional por Oleg Karpov

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